segunda-feira, maio 19, 2003

Não sei como fui parar na carona daquele carro, no Japão. Estava estranho, porque o motorista dirigia do lado "certo", do esquerdo. E o filhinho dele estava ainda mais à esquerda, o que confundia ainda mais. Mas eu olhava as placas no perímetro da rodovia e elas estavam escritas em japonês. Chegamos à casa do motorista, na encosta da montanha. Fiquei sentado num sofá, de onde vi que a filha dele, na cozinha, estava insinuando-se para mim. Tirou as calças. Abriu as pernas. Tirou a calcinha. Virou-se, deitando de bruços como quem faz um convite. Fui até lá e quis lambê-la. Mas, chegando perto, vi que ela estava cheia de feridas. "Não são minhas", ela disse. Perguntei "Então de quem são?", e ela não respondeu nada. Fui almoçar. No local, chegou um cara que começou a bater no meu amigo que dirigia o carro. Chegou a amarrá-lo numa corda de ponta-cabeça e faz a cabeça dele bater várias vezes contra a parede. Num dos retornos da parede pingou sangue em mim. Peguei um cabo de vassoura e tentei acertar o algoz. Não consegui. Ele me levou para outra peça e, antes que começasse a bater em mim, veio um outro almoçante, gordo e forte, e pegou no saco do algoz. Eu disse "Isso, aperta o saco". Peguei um guarda-chuva e enfiei no cu do desgraçado.

sábado, maio 17, 2003

DENTRO DE UM TEATRO VERTICAL, TODO MUNDO PARECE SE DIVERTIR, TODO MUNDO ESPERA VER O FABRÍCIO PEÇANHA TOCAR. PRA ENTRAR NO ESPETÁCULO, SÓ SE FOR DENTRO DE UM ÔNIBUS, MAS NÃO QUALQUER UM, UM ESPECIAL, COM UM MOTORISTA ESPECIAL. E DEVE SER UM VEÍCULO QUE CONSIGA DESCER COM TUDO, COMO SE ESTIVESSE NUM ESCORREGADOR E SUBIR COM TUDO, ACELERADO E DE RÉ. SENTADA NO PRIMEIRO BANCO, O BEM DA FRENTE, SEGURO OS BRAÇOS DA POLTRONA, E COMO SE ESTIVESSE DOMANDO UM CAVALO CHUCRO DE RODEIO A GRANDE QUEDA DA INÍCIO, NO PRIMEIRO BANCO DO "SUPER BUS", COMEÇA A DESCIDA, ACHO QUE VOU CAIR, QUE VOU QUEBRAR OS BRAÇOS, ACHO QUE O SUPER MOTORISTA NÃO VAI TER FORÇA DE DE CHEGAR A SALVO ATÉ O PALCO DO TEATRO VERTICAL, ACHO QUE O MOTORISTA NÃO VAI RESISTIR, MAS EU NÃO DEIXO, CONTROLE, CONTROLO CONTROLADA ATÉ AS VEIAS SALTAREM. E ACABA...
FIM DA LINHA, CHEGAMOS NO PALCO ONDE O FABRÍCIO NOS ESPERA, SOZINHO, PRONTO PRA TOCAR.
FELIZ E QUASE ACOMODADA, VEJO QUE O ÔNIBUS DESAPARECEU E NÃO TENHO COMO VOLTAR. O QUE RESTA É UMA PEQUENA PASSAGEM SECRETA, MAS ELA É ESTREITA, ESCURA, PEQUENA, NÃO VOU PODER SAIR...MAS DE REPENTE CONSIGO VER UM POUCO DE LUZ, VOZES, MAIS LUZES, PESSOAS CONVERSANDO A SAÍDA ESTREITA DA PARA A SEÇÃO DE COSMÉTICOS DAS LOJAS RENNER DA AUSTRALIA. E NINGUÉM, E NINGUÉM....... VEIO ME BUSCAR.

quinta-feira, maio 08, 2003

Três cores: roxo, verde "fluor", e preto. Só estas tonalidades eu estava vendo. Eu estava de skate, alucinadamente, (Eu ando tão bem de skate, é uma coisa tão impressionante, quase um "Bob Burnquist".) O Skate a la "Back to the Future II" estava me levando para o Shopping Iguatemi num show MEGA do U2. Eu só ouvia as músicas, "Where the streets Have no Name"..I want to run, I want to hide, Yeah I want to tear down the walls, That hold me tonight. I want to break through Into a new frame, Where the streets have no name.... e assim por diante. Não...não vi o Bono, mas ouvi ao vivo o que ele cantou pra mim.

quarta-feira, maio 07, 2003

Neve por tudo. No meio da neve uma obra de arte (horrível), um tronco que no seu topo sustentava um mini campo de golf. (?) Eu acabei derrubando o tronco e para minha surpresa, ao destruir a "criação" me deparei com o criador. Artur. Lindo como sempre. Resolvi fazer massagem no pé dele. Massagem vai, vai, vai, vai e acabou chegando uma mulhereda invejosa que também queria fazer massagem no pé dele.
- Ta brabo?
- Não...pode continuar fazendo.