Em Jardim Atlântico, o Adriano Azevedo e mais um estavam seminus com os corpos totalmente coloridos com purpurina de cor azul. Saíram correndo atrás de mim. Entrei rápido na minha casa, fechei a porta de correr e fui até o quarto, fechando a porta. Deitei na cama onde a Manuela já estava dormindo. Me cobri. Não adiantou nada, porque eles entraram na casa e no quarto, aqueles chatos!
terça-feira, dezembro 30, 2003
quinta-feira, dezembro 18, 2003
domingo, novembro 23, 2003
As escolas e até mesmo as universidades, são/estão dentro de igrejas. Uma mulher gótica de cabelos longos abre e fecha as portas de um destes templos com o maior pé direito que eu já vi. Ela nos ensina.... "não temos que ter medo", mas tenho medo, medo de não saber o que está acontecendo..... de repente tiros, não sei mais quem é bandido e quem é mocinho, tento fugir, ir embora, corro com uma arma de água nas mão, equipamente bélico inofensivo. Durante a minha fuga, vejo o Fernando Tornaim, dono do Kazuka, ele estava descendo de um escorregador com seu samiguinhos judeus. Chego na frente de casa, Juliana, Simone, Rick e o caminhão de lixo. A pilha do walkman acabou preciso comprar mais, trocamos um Xsara por um GOL pra poder pagar as contas....quente.
quarta-feira, outubro 15, 2003
segunda-feira, outubro 13, 2003
De noite. O ônibus, dirigido pela mãe da Jamile, andava pelo asfalto. Num ponto da pista, cavaletes impediam o prosseguimento. A motorista não viu e passou por cima, saltando com o ônibus e caindo por outros muitos obstáculos. Quando o veículo parou pela inércia, o exército já o havia cercado. A Jamile desceu pela porta do ônibus para explicar o que havia acontecido aos soldados, mas, antes de ela falar qualquer coisa, foi espancada. Outra menina desceu e foi espancada também.
segunda-feira, setembro 29, 2003
sexta-feira, agosto 01, 2003
Alguém estava dizendo para o João, então guitarrista da Viana Moog, que ele era radical. Ele achou injusto. Eu disse "Todo mundo te acha radical", ressaltando que eu também achava. Ele me deu um abraço e pegou a minha guitarra. Quando eu percebi que o movimento que estava se formando era o de ele jogá-la contra a parede, segurei-a e gritei para o Leonardo me ajudar, mas ele estava com o pé engessado.
quinta-feira, julho 31, 2003
O meu pai aumentou o número de animais criados no sítio. Fui mijar num valo onde havia vários bichos amontoados, dormindo. Os mais de cima eram bovinos. Fiz barulho e eles acordaram. E começaram a sair de seus lugares. Não entendi por que o meu pai deixava os lugares deles abertos durante a noite. Panteras também havia, e elas vieram para o meu lado.
quarta-feira, julho 30, 2003
quinta-feira, julho 24, 2003
segunda-feira, julho 21, 2003
sexta-feira, julho 18, 2003
A enchente era tão grande que era um dilúvio, a casa onde eu estava era a única ilha no oceano do mundo. Entrei na casa e me ajoelhei para ficar na altura ideal de abraçar a Nay. Depois, o pessoal da Blanched e da Deus E O Diabo celebramos juntos. De repente senti a leveza do efeito, a gripe e o frio e a enchente não pesavam mais tanto. Conversávamos sobre como era importante a banda estar bem entrosada para gastar com ensaios em estúdio pago.
quinta-feira, junho 26, 2003
terça-feira, junho 24, 2003
O Leobrit comprou uma casa para dar festas. Eu e o Muriel fomos a uma dessas com uma kombi da Prefeitura de Estância Velha. Estava o Sean, com o cabelo pintado e com uma parte de André Takeda. Ele tinha um aparelho que era tipo uma câmera de vídeo que congelava uma imagem desejada e a imprimia. O problema meu e do Muriel é que nós não sabíamos como tínhamos pegado aquela kombi, muito menos como devolvê-la. Eu disse para ele pegar o escort que eu pegaria a kombi. Ele disse que não, que preferia pegar a kombi do que arriscar o meu carro. E então saímos dirigindo pelas ruas atrás de uma solução. No rádio, dizia-se sobre a inveja que os outros tinham de mim e dele.
O mendigo-bêbado encheu o saco, e então demos uma idéia para ele. Mas, para executar tal idéia, ele precisaria de dinheiro. O Galera tirou uma nota do bolso e deu para o cara, que enfiou a mão no bolso alheio para pegar mais. E aí o Galera retrucou, enfiando a mão no bolso do velho e tirando umas notas também. Aquela ação toda estava muda e nervosa. Aliás, muda não, havia os sons do tecido dos casacos e do papel das notas de dinheiro. Tirou do bolso do mendigo-bêbado inclusive uma arma. Abriu a parte onde vai o pente e dali saiu outra arma, uma menorzinha.
domingo, junho 08, 2003
NÃO IMPORTA SE É DOMINGO, É DIA DE TRABALHAR. ESTRANHO... O QUE EU FAÇO COM DOIS CELULARES IGUAIS NA MÃO??? SENDO QUE UM É EM TAMANHO MINIATURA??? EU FUI ESCALADA PRA TRABALHAR, MAS HOJE É DOMINGO? VIAJAR PRA TRABALHAR NO DOMINGO??? O CARA QUE VAI ME ACOMPANHAR É LOIRO, MORAVA EM LONDRES E...OPA! O SUJEITO ACABOU DE ENGOLIR UMA CAIXA INTEIRA DE MUITOS COMPRIMIDOS DE ECSTASY. PUTS ELE VAI MORRER... AI DEUS... A GENTE VOLTOU PRA ESTRADA NUMA ZAFIRA PRETA, CHEGAMOS NUM CONDOMÍNIO FECHADO. QUEM VAI TOCAR? FRABRÍCIO? DE NOVO? E NÃO É O TERRAVILLE, VAI COMEÇAR UMA FESTA CLANDESTINA E... O QUE A TALINE TA FAZENDO AQUI? EU NÃO CONSIGO ME MEXER, MÃE...
segunda-feira, junho 02, 2003
A Tom Bloch estava armando um cenário para um show numa igreja. Faziam parte dele os móveis antigos dos meus pais, que hoje estão pintados de azul-feio e moram na casa do meu pai - os meus pais separaram-se em 1994. São cadeiras pesadas e uma mesa pesada de jantar, com uma chapa de vidro na superfície, tudo com adornos bem trabalhados. De repente, uma chave de fenda voou na minha direção e furou a lente do meu óculos. Percebi que foi o Träsel que atirou, e eu fiquei muito puto, descontroladamente indignado, esbravejando que ele poderia ter furado o meu olho.
Eu passeava num zoológico embarrado e num xis* tocava Have You Passed Through This Night, dos Explosions In The Sky. Mas logo o velho tirou o CD. "Tu gosta mais do japonês, né?", perguntou uma mulher, provavelmente filha dele, referindo-se ao disco Young Team, dos Mogwai, que tem ideogramas orientais na capa. Eu falei para quem estava comigo "O Young Team nem é o melhor".
segunda-feira, maio 19, 2003
Não sei como fui parar na carona daquele carro, no Japão. Estava estranho, porque o motorista dirigia do lado "certo", do esquerdo. E o filhinho dele estava ainda mais à esquerda, o que confundia ainda mais. Mas eu olhava as placas no perímetro da rodovia e elas estavam escritas em japonês. Chegamos à casa do motorista, na encosta da montanha. Fiquei sentado num sofá, de onde vi que a filha dele, na cozinha, estava insinuando-se para mim. Tirou as calças. Abriu as pernas. Tirou a calcinha. Virou-se, deitando de bruços como quem faz um convite. Fui até lá e quis lambê-la. Mas, chegando perto, vi que ela estava cheia de feridas. "Não são minhas", ela disse. Perguntei "Então de quem são?", e ela não respondeu nada. Fui almoçar. No local, chegou um cara que começou a bater no meu amigo que dirigia o carro. Chegou a amarrá-lo numa corda de ponta-cabeça e faz a cabeça dele bater várias vezes contra a parede. Num dos retornos da parede pingou sangue em mim. Peguei um cabo de vassoura e tentei acertar o algoz. Não consegui. Ele me levou para outra peça e, antes que começasse a bater em mim, veio um outro almoçante, gordo e forte, e pegou no saco do algoz. Eu disse "Isso, aperta o saco". Peguei um guarda-chuva e enfiei no cu do desgraçado.
sábado, maio 17, 2003
DENTRO DE UM TEATRO VERTICAL, TODO MUNDO PARECE SE DIVERTIR, TODO MUNDO ESPERA VER O FABRÍCIO PEÇANHA TOCAR. PRA ENTRAR NO ESPETÁCULO, SÓ SE FOR DENTRO DE UM ÔNIBUS, MAS NÃO QUALQUER UM, UM ESPECIAL, COM UM MOTORISTA ESPECIAL. E DEVE SER UM VEÍCULO QUE CONSIGA DESCER COM TUDO, COMO SE ESTIVESSE NUM ESCORREGADOR E SUBIR COM TUDO, ACELERADO E DE RÉ. SENTADA NO PRIMEIRO BANCO, O BEM DA FRENTE, SEGURO OS BRAÇOS DA POLTRONA, E COMO SE ESTIVESSE DOMANDO UM CAVALO CHUCRO DE RODEIO A GRANDE QUEDA DA INÍCIO, NO PRIMEIRO BANCO DO "SUPER BUS", COMEÇA A DESCIDA, ACHO QUE VOU CAIR, QUE VOU QUEBRAR OS BRAÇOS, ACHO QUE O SUPER MOTORISTA NÃO VAI TER FORÇA DE DE CHEGAR A SALVO ATÉ O PALCO DO TEATRO VERTICAL, ACHO QUE O MOTORISTA NÃO VAI RESISTIR, MAS EU NÃO DEIXO, CONTROLE, CONTROLO CONTROLADA ATÉ AS VEIAS SALTAREM. E ACABA...
FIM DA LINHA, CHEGAMOS NO PALCO ONDE O FABRÍCIO NOS ESPERA, SOZINHO, PRONTO PRA TOCAR.
FELIZ E QUASE ACOMODADA, VEJO QUE O ÔNIBUS DESAPARECEU E NÃO TENHO COMO VOLTAR. O QUE RESTA É UMA PEQUENA PASSAGEM SECRETA, MAS ELA É ESTREITA, ESCURA, PEQUENA, NÃO VOU PODER SAIR...MAS DE REPENTE CONSIGO VER UM POUCO DE LUZ, VOZES, MAIS LUZES, PESSOAS CONVERSANDO A SAÍDA ESTREITA DA PARA A SEÇÃO DE COSMÉTICOS DAS LOJAS RENNER DA AUSTRALIA. E NINGUÉM, E NINGUÉM....... VEIO ME BUSCAR.
FIM DA LINHA, CHEGAMOS NO PALCO ONDE O FABRÍCIO NOS ESPERA, SOZINHO, PRONTO PRA TOCAR.
FELIZ E QUASE ACOMODADA, VEJO QUE O ÔNIBUS DESAPARECEU E NÃO TENHO COMO VOLTAR. O QUE RESTA É UMA PEQUENA PASSAGEM SECRETA, MAS ELA É ESTREITA, ESCURA, PEQUENA, NÃO VOU PODER SAIR...MAS DE REPENTE CONSIGO VER UM POUCO DE LUZ, VOZES, MAIS LUZES, PESSOAS CONVERSANDO A SAÍDA ESTREITA DA PARA A SEÇÃO DE COSMÉTICOS DAS LOJAS RENNER DA AUSTRALIA. E NINGUÉM, E NINGUÉM....... VEIO ME BUSCAR.
quinta-feira, maio 08, 2003
Três cores: roxo, verde "fluor", e preto. Só estas tonalidades eu estava vendo. Eu estava de skate, alucinadamente, (Eu ando tão bem de skate, é uma coisa tão impressionante, quase um "Bob Burnquist".) O Skate a la "Back to the Future II" estava me levando para o Shopping Iguatemi num show MEGA do U2. Eu só ouvia as músicas, "Where the streets Have no Name"..I want to run, I want to hide, Yeah I want to tear down the walls, That hold me tonight. I want to break through Into a new frame, Where the streets have no name.... e assim por diante. Não...não vi o Bono, mas ouvi ao vivo o que ele cantou pra mim.
quarta-feira, maio 07, 2003
Neve por tudo. No meio da neve uma obra de arte (horrível), um tronco que no seu topo sustentava um mini campo de golf. (?) Eu acabei derrubando o tronco e para minha surpresa, ao destruir a "criação" me deparei com o criador. Artur. Lindo como sempre. Resolvi fazer massagem no pé dele. Massagem vai, vai, vai, vai e acabou chegando uma mulhereda invejosa que também queria fazer massagem no pé dele.
- Ta brabo?
- Não...pode continuar fazendo.
- Ta brabo?
- Não...pode continuar fazendo.
domingo, abril 27, 2003
terça-feira, abril 08, 2003
Guerra das Malvinas. Eu estava de visita ao litoral argentino, e os soldados passavam para lá e para cá. Ali exatamente por onde eu caminhava eram os nativos que se movimentavam. No meio do caminho, no chão, avistei um capacete do Falcon. Juntei. Olhei em volta e, na sombra de uma arvorezinha, havia os capacetes dos outros dois bonecos que eu tinha quando era criança (e ainda tenho, só que as juntas de borracha secaram e se desintegraram): o vermelho com espada dourada e o cinza com capa preta e luzinha no peito, parecido com o Rordak, da She-Ra. Mais ao lado, havia um relógio enterrado num mini-buraquinho. Estavam marcadas duas chamadas não atendidas. A nome da dona do relógio estava no visor: Samantha Carvalho. Meus amigos foram em direção ao shopping e eu pensei não, eu vou esperar ela aparecer. E apareceu, e foi logo me beijando na boca, sem objetividade. Senti que eu estava cheio de areia e fui até a beira do mar para me limpar. Fui atrás da água e ela fugia de mim, com o repuxo. A Samantha veio atrás e eu disse para ela me esperar. Até que a onda veio e me levou até onde ela estava. Nos abraçamos encaixadamente e assim ficamos por minutos. Ainda abraçados, balancei os pés para ficarem descalços e os coloquei em cima dos dela. Como era bom sentir as costas dela com as minhas mãos.
sexta-feira, abril 04, 2003
Eu estava numa casa com algumas crianças do tempo da infância da família da Mônica e outras do tempo de Brasília da família da Madi. A casa foi cercada por pessoas que queriam matar os que estavam dentro dela. Não havia por onde escapar. Uma hora eles entraram e nos colocaram na caixa de um caminhão fechado. Com o veículo em movimento, eu abri a porta de trás e saltei. Era Canoas. Perguntei para alguém na rua como eu fazia para ir em direção ao São Leopoldo. Respondeu-me que naquela hora, de madrugada, não havia como sair daquele local, que por todos os lados havia marginais fazendo barreiras que viravam ônibus e carros e os saqueavam.
quinta-feira, abril 03, 2003
Ela estava deitada. Meio de lado, meio de costas para mim. Era a Aline Bender. Começamos silenciosamente a encaminhar o sexo. Quando penetrei, naquela conveniente posição, ela virou o rosto até mim e a sua expressão de prazer me iluminou. Era ela mesmo: a Aline, primeira e grande e longa paixão da minha vida que, finalmente, depois da pré-adolescência em que convivemos, eu vim a desfrutar de reciprocidade. Mesmo que por alguns instantes de êxtase, do maior êxtase do mundo.
Havia um show-ensaio do De Falla. A sala era feita de madeira. A iluminação, meio escassa. Da porta, vinha a luz natural do sol. Saí por ela, e fora dela era uma pequena plataforma de madeiras não-juntas, de modo que dava para ver a água por baixo. Por baixo, mas também ao redor: era tudo água. E uma água uniforme, toda ela da mesma cor, cinza-azulado-escuro, com ondinhas macias que não quebravam a harmonia perfeita. Imergi minha mão nela.
domingo, março 30, 2003
sexta-feira, março 28, 2003
quarta-feira, março 26, 2003
Pelado e portanto com frio, fui atravessando várias casas vizinhas, da direita para a esquerda, entrando pela janela de um lado e saindo pela janela do outro. Até chegar na casa da Lisiane (minha namorada de 1993 a 1995). Eu queria saber como ela está, já que não nos vemos desde 1996. Falei com a irmã dela, a Marília, que continua do mesmo tamanho que estava com 12 anos. A Lisiane não estava.
quinta-feira, março 20, 2003
Na beira da piscina, cabeças de tartaruga estavam acima da superfície da água, como periscópios de submarinos. Eu disse "Olha que bonitinhas as tartarugas", e me aproximei para tentar botar a mão nas cabeças delas. Só que elas começaram a espichar os pescoços, que eram bem compridos, e a tentar abocanhar minhas mãos. Uma delas conseguiu, e abriu buracos na minha mão com seus dentes afiados. A Mariana me levou até a caixinha de primeiros socorros. Eu queria água oxigenada, mas só tinha merthiolate. Coloquei mesmo assim, e até que nem ardeu tanto.
sexta-feira, março 14, 2003
sexta-feira, março 07, 2003
domingo, março 02, 2003
Eu ouvi ela dizendo que iria fazer um dos shows para mim, de graça. Ela me deitou e veio para cima de mim tirando a roupa. Comecei a pegar pelo corpo dela e senti que estava pegando o corpo mais gostoso, literalmente, da face da terra. Do lado das costelas, nos quadris, do lado dos seios, na bunda, na barriga: por tudo era delicioso de pegar, não havia somente pele e osso. Ela teve que parar e disse que fazia mais depois, na piscina.
sábado, fevereiro 15, 2003
sexta-feira, janeiro 24, 2003
Estávamos num bar e uns caras bem "mal-encarados" provocaram o Morsa. Ele peitou os caras e todos foram nervosamente para a rua, extremamente excitados para a briga. Eles eram muitos e começaram a bater no Morsa sem parar. Eu fiquei com as outras pessoas que ficaram dentro do bar. Assistimos a tudo pela janela.
- Eles vão matar ele.
- Ele está morto.
Quando pararam de bater, ele estava imóvel. Mas de repente levantou, fez uma cara sarcástica e jorrou sangue pela boca na cara dos bem "mal-encarados", gargalhando muito. Nós, na mesa do bar, vibramos.
- Eles vão matar ele.
- Ele está morto.
Quando pararam de bater, ele estava imóvel. Mas de repente levantou, fez uma cara sarcástica e jorrou sangue pela boca na cara dos bem "mal-encarados", gargalhando muito. Nós, na mesa do bar, vibramos.
sábado, janeiro 11, 2003
quarta-feira, janeiro 08, 2003
Estava difícil encontrar o apartamento do Muriel. No primeiro edifício era aquele elevador velho conhecido meu: como um cubo que gira em dois eixos, um vertical e um horizontal. Sensações horríveis. Quando ele parou no andar ficou com a base na altura da metade da porta, sendo que tivemos que saltar. Mas ainda não era ali. Descemos e caminhamos por um lugar que era uma mistura de Unisinos com Brasília. Alguém disse que uma garota colocou fogo no próprio apartamento. Olhamos para cima, na direção do prédio indicado, e vimos uma fumaça negra. De dentro dela estavam saindo estrelinhas e araras.
segunda-feira, janeiro 06, 2003
Houve uma festa na casa do meu pai, com vários cômodos e andares. Eu e o Leandro, que tocava comigo no Lida Campeira, nos trancamos com duas mulheres no quarto do meu pai e começamos a tirar as roupas para sentirmos as peles das mulheres nas nossas peles. Mas a mulher do meu pai tinha outra chave, que não era aquela que estava do lado dentro da porta, na fechadura. Então ela abriu a porta e nos expulsou de lá. Não consegui mais encontrá-las pelos cômodos do casarão.
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