quinta-feira, novembro 28, 2002

Teve uma festa na minha casa reunindo amigos meus de todas as eras e lugares. Meu pai estava olhando meu computador e leu que eu fumo. Nem apareci no quarto onde estavam ele o micro para não ver a reação dele. Passou um tempão chorando. Pensei na hora que era porque eu nunca havia conversado com ele sobre o assunto. Eu devia ter conversado, mas não conversei porque tive quase certeza de que ele não iria entender. Quando ele saiu de lá, foi violento comigo e com a Madi. Um absurdo! Estavam lá também o Leonardo Moreira, o Guilherme Kühne e o Pimpolho, colegas de segundo grau; e a Milane, com quem eu fiquei algumas vezes faltando um mês para encontrar a Madi em Minas Gerais, e isso acabou provocando uma confusão em mim. Mas tudo acabara perfeito.

quarta-feira, novembro 27, 2002

O Carlo Pianta me mandou por e-mail um sonho que ele teve para eu postar no Explorers.

quinta-feira, novembro 21, 2002

Ia ter um festival e eu encontrei o Iggy Pop perto do palco. Depois, eu e a Madi encontramos a Gabriela e o Tiago numa festa em uma cidade histórica tipo Ouro Preto, só que era plana. Passou uma menina de cabelos pretos lisos, sósia da Jennifer Connely (atriz daquele filme sobre drogas em que ela, para comprar drogas, participa num clube estando à disposição de qualquer um sexualmente e, se não me engano, colocam um vibrador de ponta dupla, como o sabre-de-luz do Darth Maul, entre ela e uma outra mulher, ambas de bunda uma para a outra). Ela sorriu e disse alguma coisa demonstrando interesse. A Madi fez cara de tudo bem e eu saí para encontrar ela. Demorou para aparecer. Quando apareceu, caminhamos numa calçada de terra à beira da estrada e ela me levou até uma espécie de parada de ônibus. Lá, acariciei os seios dela e fizemos outras coisas. Quando voltei à festa, encontrei uma feiticeira que explicava em desenhos de aparelhos reprodutores a personalidade de cada um. Vi um cara com quatro narinas.

segunda-feira, novembro 18, 2002

"Deu vontade de lamber seu cu."
"Então lambe."

domingo, novembro 17, 2002

Nessa hora eu queria saber desenhar.
Eu vi um bicho muito estranho, que não dá pra descrever.
A principal característica dele é ter casco igual ao de tartaruga. Mas ele tem mernas compridas como pernas de avestruz, e braços também. Mas com textura de perna de tartaruga. Quando ele senta, as pernas e braços dobram de um jeito que ele ficam baixinhos como tartaruga. A cabeça parece com de tartaruga (a boca é igual), mas os olhos parecem de alienígenas (esse modelo mais comum dos olhos grandões), e as expressões que ele faz são como as humanas. Dá muito medo quando ele faz cara de mau, ou seja, sempre que ele não tá dormindo. Normalmente caminha de quatro, mas também pode ser bípede, se quiser. E pula como sapo. Tem o tamanho de uma pessoa, e é o animal com a inteligência mais próxima da nossa.

Tinha vários deles, acho que era no zoológico. Eles ficam numa lama, tipo mangue. Eu tava com muito medo, e fiquei admirada quando a Carmela, que ia fazer uma reportagem sobre ele, começou a fazer carinho num que tava deitado.

E então eu e o Charles nos transformamos em porquinhos.
Minha mãe estava falando de novo coisas que me deixam muito nervoso. Desta vez foi tão grave para a minha tolerância que enfiei minha mão fechada dentro da boca dela. Desloquei os ossos dela, mas não foi a mandíbula, foi a parte de cima. Ficou deseperada com aquela coisa mole, não conseguindo falar, tonteando. Me percebi e havia acontecido o mesmo com a minha própria boca. Castigo divino.

quinta-feira, novembro 14, 2002

Eu e o Muriel acendemos um cigarro de haxixe em praça pública, sentados no chão. A iluminação do céu aberto estava surreal: era dia, mas não tão brilhante, uma cruza com a noite e as cores criadas pelas luzes artificiais amarelas dos postes.

- Tem alguma coisa errada? - perguntou, com intensa curiosidade, uma menina para quem eu estava olhando fixamente havia alguns minutos.

- São as suas costas. Elas são bonitas.

Ficou sem jeito.

- É engraçado que as pessoas não se permitem fazer isso - eu disse para ela.

sexta-feira, novembro 08, 2002

Minha mãe caiu na cabeça da Mônica e ela teve que ser levada para o hospital. Eu estava preparando a sacada para o Ano Novo. Em vez dos fogos, eu iria ver estrelas cadentes e OVNIs. A Madi e eu descemos para comprar picolé. Voltamos e ficamos ansiosos para saber sobre a Mônica. Por telefone, soube que não foi nada grave.

quinta-feira, novembro 07, 2002

Eu estava num palco fazendo não sei o que e os meus ex-colegas de segundo grau estavam sentados atrás, no fundo, esperando para o reencontro. Quando eu terminei o que estava fazendo, que eu não sei o que é, fui cumprimentá-los. Beijei a Bárbara no rosto e ela me puxou para a boca. A língua era forte. Não dura, apenas forte.

segunda-feira, novembro 04, 2002

É engraçado ver o Silvio Santos debaixo das cobertas. Dormindo. Tomei banho com uma filha dele, sem aparência de filha dele. Passei as mãoes nos contornos dela. Era alta, larga e estreita - vendo de perfil. Tive que parar com os carinhos porque chegaram um monte de caras para consertar o chuveiro. Fui para a rua e vi a casa, nada luxuosa, de fora. A filha saiu e me convidou para fazer PEC. Não sabia que maldição era aquele PEC, mas aceitei, tudo em nome da companhia dela. Entramos num quarto onde havia uns outros caras, estilo surfista. O trabalho era quebrar placas transparentes de acrílico (*PEC*) e colar uns pedaços nos outros.

sábado, novembro 02, 2002

Eu estava sentada na frente do Bruno Galera. E ele começou a fazer carinho-massagem em mim, apertando meus braços, meus ombros, meu pescoço, minhas costas e mexendo no meu cabelo. Foi muito bom. Mesmo.