Beijei a Björk na boca. Quando encontrei ela eu fiquei emocionado, quase chorei. Primeiro beijei no braço. Segundo beijei no rosto. Mas terceiro beijei na boca. Mas foi rápido, porque os aparelhos móveis estavam atrapalhando. Fui tirar o aparelho para ele parar de atrapalhar, mas tinha outro. E outro. E outro. E outro, e outro, e outro. Nunca paravam de sair aparelhos móveis da minha boca.
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Eu estava comendo duas irmãs. Eu estava sentando num sofá e elas se revezavam, peladas, sentando em cima de mim. Certa hora, uma delas deitou de pernas abertas, me alcançou uma camisinha e disse: "Goza." Tudo desapareceu e reapareceu num cenário outdoor. Elas não estavam mais a fim, mas eu comecei a ler algo que despertou tesão numa delas novamente. Fomos os três até a beira da praia para transar. O céu era relampejante, sobrenatural. Chegando no mar, as duas me trocaram por outros dois caras. E eu chutei alguém que estava deitado no chão.
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Eu e a Madi estávamos viajando num avião quase vazio. Talvez particular, mas era dos grandes, dos comerciais. Ela estava num banco na frente do meu. Quase chegando no aeroporto para pousar, a tripulação notou que iria bater num outro avião e teve que fazer manobras bruscas e acelerar o máximo que podia. Eu notei que o nosso avião ia bater e fiquei apavorado. Abracei a Madi por trás para morrer abraçado com ela, pois sempre falamos que, se morrermos, é melhor morrermos juntos. Eu não sabia se ficava de olhos bem fechados para não ver nada ou de olhos abertos para ficar atento. Já imaginava o fogo do incêndio pós-colisão. Na hora da batida tudo acabou para sempre.
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Eu estava num palanque de madeira bem elevado. Era um tipo de oficina e tinha um carro sendo mexido. De repente, o carro explodiu e eu morri.
quarta-feira, fevereiro 27, 2002
segunda-feira, fevereiro 25, 2002
Eu e o Douglas em casa, muito chapados. Aconteceram algumas coisas de que tenho lembrança vaga, como um banho de banheira estranho. Tinha mais algumas pessoas, mas elas eram coadjuvantes. Depois chegou o Marcos e devia estar chapado também, porque tava falando muito, muito, e muitas coisas absurdas e legais, totalmente sem sentido mas empolgadas e ele falando, falando... O Douglas deve ter viajado muito nessas coisas que ele dizia e ficado maravilhado, porque os dois começaram a se aproximar e começaram a se beijar. Eu adorei ver isso e cheguei perto pra beijar também. Um pouco depois, o Marcos disse "peraí, deixa eu falar mais antes". Depois de mais palavras, todos começaram a se beijar de novo, tava muito legal. Quando paramos o Marcos ligou pra Moça pra combinar de eles se encontrarem. Então ele foi automaticamente substituído por uma mulher que mostrou a bunda pra mim e foi embora depois, pro encontro.
A Vivian devia estar em casa olhando a cena, porque depois a gente se despediu e ela foi embora. Logo em seguida tocou o interfone, era a Vivian. "Sou eu, abre a porta pra mim, mas deixa a correntinha fechada". Tinha dois atores americanos (não me lembro quem eram, mas tinha um homem e uma mulher) com uma arma na cabeça dela, gritando nervosos saindo até cuspe quando falavam "QUEM É O VILÃO DO FILME AMNÉSIA??". Eu, apavorada, escondida atrás da outra parede, gritei pro Douglas "Num é aquele Pearce alguma coisa?". "Ah, o Guy Pearce?", mas os badidos ficaram brabos dizendo que não. Lembrei: "É o Casanova Frankenstein, Douglas! Qual o nome dele?", "Sim, sim, o Geoffrey Rush". Resposta certa, os malvados soltaram a Vivian e cada um foi embora pra sua casa.
A Vivian devia estar em casa olhando a cena, porque depois a gente se despediu e ela foi embora. Logo em seguida tocou o interfone, era a Vivian. "Sou eu, abre a porta pra mim, mas deixa a correntinha fechada". Tinha dois atores americanos (não me lembro quem eram, mas tinha um homem e uma mulher) com uma arma na cabeça dela, gritando nervosos saindo até cuspe quando falavam "QUEM É O VILÃO DO FILME AMNÉSIA??". Eu, apavorada, escondida atrás da outra parede, gritei pro Douglas "Num é aquele Pearce alguma coisa?". "Ah, o Guy Pearce?", mas os badidos ficaram brabos dizendo que não. Lembrei: "É o Casanova Frankenstein, Douglas! Qual o nome dele?", "Sim, sim, o Geoffrey Rush". Resposta certa, os malvados soltaram a Vivian e cada um foi embora pra sua casa.
sábado, fevereiro 23, 2002
Ontem à noite eu estava num casino proibido, junto da minha avó. Isso mesmo, era a velhinha lá comigo e a gente encheu a cara de tequila. Já era quase 5 da manhã quando saímos do casino. Fomos quase os últimos a sair. Na saída uma surpresa. Tinham roubado meu carro, um escort cinza. Como eu carregava no case da minha guitarra uma arma calibre 39 (isso mesmo, 39, não 38) e o case esteve comigo durante a noite, ela roubou o case de mim e entrou com ele dentro do casino, dizendo que iria atirar se não devolvessem (ou se responsabilizassem) pelo roubo do automóvel. Eu fiquei muito preocupado porque aquele lugar era um casino clandestino e os seguranças maus poderiam se unir aos traficantes e prostitutas próximos e nos esfaquear. Resgatei minha vó e meu case de dentro do casino e evitei que isso acontecesse, sugerindo irmos até a polícia. Fomos a pé até a polícia. No caminho surge entre minhas pernas uma bicicleta BMX e eu estou pedalando forte em uma descida. Minha vó tinha desintegrado e vários amigos estranhos, todos com BMX, surgiram do nada. Na empolgação da velocidade da bicicleta, avistei um half pipe pela metade, ou seja, um quarto de half pipe. E eu me senti o máximo e acelerei em direção a ele. O céu era bem claro e bonito, já era umas 10 da manhã. Subi do half pipe e comecei a voar pra cima com a bicicleta, quando bati a cabeça no teto do shopping. E caí com a bicicleta no chão. O pneu estourou e eu me lembrei que ainda não tinha chegado até a polícia.
sexta-feira, fevereiro 22, 2002
Estou em Gramado, época do Festival de Cinema. No hotel há artistas. Num dos corredores, há várias portas. Cada delas é um banheiro grande, com um chuveiro "aberto". Isto é, sem box. Esses banheiros são como as salas privadas de chat do UOL: alguém entra e fica esperando outra pessoa entrar. Se as duas se gostarem, ficam peladas e tomam banho juntas. Mas tem uma coisa que não é igual ao chat: podem entrar mais pessoas, não são banheiros apenas para duplas. Tomam banho juntas quantas pessoas quiserem.
quinta-feira, fevereiro 21, 2002
Magra, mas não reta. Assim, e isso já basta para entender, era a menina que me descobriu na grama perto do palco de onde seria o show do De Falla sem a Syang, que está na Casa dos Artistas. O cabelo era quase preto, quase liso e quase curto. Ficamos nos encarando sem dizer nada até que ambos os corpos fizeram movimentos de ataque. Mas até que as bocas se beijassem, parecia um balé de pássaros desengonçados: os braços atrapalhavam. Perguntei que dia ela fazia aniversário. Disse 13 ou 14 de fevereiro. Era aquário, ar, expansiva. A amiga dela nos flagrou rolando no chão, num misto de tesão com carinho infantil. Ela riu. O show ia começar, perguntei se ela queria ver. Disse não, que tinha vindo pra pular. Deu para ver, de longe, o Edu K tocando guitarra e cantando o Melô Da Popozuda numa versão menos miami e mais rock. Ela falou em conseguirmos um baseado. Botei a mão no bolso a procurar um joint - como diz numa letra dos Mão Morta. Tinha algumas bombinhas velhas, talvez vencidas, que eu encotrei na arrumação das minhas coisas de infância. Mas tinha também uma ponta. Perambulei e encontrei uma banca que anunciava o fim do cigarro. O dono não estava ali, e eu peguei uns maços estrangeiros que eu ainda não tinha na minha coleção. Juntei também um charuto cubano para a menina fumar comigo, ela poderia gostar do presente. Chegando onde ela havia ficado, deixei o charuto cair discretamente na grama. Os maços estavam no bolso. O dono da banca era um porquinho, e ele foi me entregar uns presentes e me lambuzou com o seu focinho de porco. Um dos presentes era um saco de broto de feijão. Fui no banheiro lavar minha mão suja e o porquinho ficou triste por causa disso.
segunda-feira, fevereiro 18, 2002
Mais uma vez perambulando pelo centro comunitário da Unisinos, vulgo Redondo. Eu tinha que fazer xixi e comprar uns tickets não sei do quê. No meio do caminho encontrei o Leonardo Moreira, meu colega de 1º e 2º graus em Taquara. Parei para falar com ele, contei que eu sonhava bastante com essa galera do colégio. Então apareceu a Natália (de quem eu tenho saudades). Certa vez eu sonhei que tinha fumado junto com a Natália na caminhonete que meu pai tinha quando morávamos em Parobé. Lembrei que eu queria perguntar para ela se ela fumava, pois na época em que éramos colegas eu tinha menos de 16 e não pensava nessas coisas. Nisso apareceu também minha mãe, com cabelo e sobrancelhas estilo Britney/Mariah/Sangalo/Babi. Abracei a Natália, sentindo o brim da tradicional jaqueta dela, e apresentei a minha mãe. Ela falou que o Monteiro estava "ali no meio", então eu fui "ali" e a Madi estava junto. Eles estavam olhando um pássaro bizarro, devia ser um quero-quero dos que moram ali, mas numa espécie de mutação - para pior. Fomos almoçar no restaurante universitário (RU).
O Muriel me convidou para uma festa de duas amigas suas. Chegamos na casa, estava lotada de gente. Conheci as amigas e fui para o pátio, onde havia uma piscina. Eu estava fumando e tinha que cuidar para o meu pai, que estava presente, não ver que eu estava fumando. A piscina estava seca, sem água. De repente o Muriel sumiu, e uma amiga dele também. Eu e a outra amiga ficamos tristes.
sábado, fevereiro 16, 2002
Brian Molko estava na minha casa. Finalmente eu ia perguntar para ele se o riff de Interstellar Hardrive era uma referência ao de Interstellar Overdrive, do Syd Barrett no Pink Floyd. (Um lapso, pois a dúvida real é se o início de Taste In Men é uma referência ao início de Let There Be More Light, do Pink Floyd. Interstellar Hardrive é do Man... Or Astro-Man?.) Mas minha mãe estava com pressa, ou disse que o Brian estava com pressa, ou apressou um de nós dois. Então eu não quis falar com ele, pois eu não queria falar correndo, ainda mais que eu teria que falar em inglês. Depois fui mostrar minhas coisas de infância para o Augusto, o Alemão Petzinger, que era apelidado de Bebê Moranguinho na época do colégio. Estávamos na beira do mar. Ele deixou as coisas caírem na água. Fiquei puto e tive que catar as pecinhas de playmobil e as cartinhas de super trunfo numa água rasa e transparente, que estava contida num fundo liso e com paredes baixas em volta.
terça-feira, fevereiro 12, 2002
eu tava correndo pelada pela casa em que tavam o mateus, a mariana, o cauê, o rômulo, o moreno, o papai, a tati, a nessa, a ninha, (as três grávidas), o vinícius, o douglas, acho que só esses. as crianças tavam com folhas de papel na boca. eu queria conseguir um emprego na hora em que eu fui tomar banho. quando a ninha e a nessa foram comprar óleos que pareciam velas pra passar nos peitos de gravidez delas, e passei a mão na vela/óleo e esfreguei nos meus peitos na loja mesmo. a vela era gostosa de pegar porque era oleosa e tinha umas areiazinhas prateadas, era transparente e bonita bonita!
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