Putz. A Lu disse "Oba, o Douglas e a Madi vão nos lamber". A Tíci estava ajoelhada sobre a boca da Madi deitada no chão. Eu me abaixei e comecei a lambê-la também, só que por trás.
sexta-feira, dezembro 27, 2002
segunda-feira, dezembro 23, 2002
A Madi me deu carona junto com o Lenine, o Jackson Antunes e o Gilberto Gil. Quando estava saindo do carro, me dei conta de que era o Lenine, botei a cabeça para dentro e sorri para ele; ele retribuiu. Desci onde ela parou para me deixar e vi uma lancha enterrada no chão para não ser levada pelo vento, pela água ou por alguém. Perto havia uma barraca. Adentrei numa água onde urubus faziam rasantes esticando suas asas como grandes plásticos. Depois, vi o Alex sendo torturado com o método Ludovico.
quarta-feira, dezembro 18, 2002
Uns caras quebraram o pára-brisa do meu carro e estavam tentando me matar. Encontrei-os num saguão dum prédio, que eu não tenho certeza se é um hotel. Disparei toda a munição do pente da minha parabela cromada, matando um por um, não economizando para ter certeza de que não levantariam jamais. Não sei o que fazer agora. Estou com medo das conseqüências, estou perdido. Caminhando sem rumo pelas várias peças deste térreo, passando pela entrada do elevador. Ai, o Lawrence, da biblioteca da PGE, vem vindo. Ele vai ver os corpos e vai descobrir e chamar a polícia. Estou tremendo.
segunda-feira, dezembro 16, 2002
quarta-feira, dezembro 11, 2002
quinta-feira, novembro 28, 2002
Teve uma festa na minha casa reunindo amigos meus de todas as eras e lugares. Meu pai estava olhando meu computador e leu que eu fumo. Nem apareci no quarto onde estavam ele o micro para não ver a reação dele. Passou um tempão chorando. Pensei na hora que era porque eu nunca havia conversado com ele sobre o assunto. Eu devia ter conversado, mas não conversei porque tive quase certeza de que ele não iria entender. Quando ele saiu de lá, foi violento comigo e com a Madi. Um absurdo! Estavam lá também o Leonardo Moreira, o Guilherme Kühne e o Pimpolho, colegas de segundo grau; e a Milane, com quem eu fiquei algumas vezes faltando um mês para encontrar a Madi em Minas Gerais, e isso acabou provocando uma confusão em mim. Mas tudo acabara perfeito.
quarta-feira, novembro 27, 2002
quinta-feira, novembro 21, 2002
Ia ter um festival e eu encontrei o Iggy Pop perto do palco. Depois, eu e a Madi encontramos a Gabriela e o Tiago numa festa em uma cidade histórica tipo Ouro Preto, só que era plana. Passou uma menina de cabelos pretos lisos, sósia da Jennifer Connely (atriz daquele filme sobre drogas em que ela, para comprar drogas, participa num clube estando à disposição de qualquer um sexualmente e, se não me engano, colocam um vibrador de ponta dupla, como o sabre-de-luz do Darth Maul, entre ela e uma outra mulher, ambas de bunda uma para a outra). Ela sorriu e disse alguma coisa demonstrando interesse. A Madi fez cara de tudo bem e eu saí para encontrar ela. Demorou para aparecer. Quando apareceu, caminhamos numa calçada de terra à beira da estrada e ela me levou até uma espécie de parada de ônibus. Lá, acariciei os seios dela e fizemos outras coisas. Quando voltei à festa, encontrei uma feiticeira que explicava em desenhos de aparelhos reprodutores a personalidade de cada um. Vi um cara com quatro narinas.
segunda-feira, novembro 18, 2002
domingo, novembro 17, 2002
Nessa hora eu queria saber desenhar.
Eu vi um bicho muito estranho, que não dá pra descrever.
A principal característica dele é ter casco igual ao de tartaruga. Mas ele tem mernas compridas como pernas de avestruz, e braços também. Mas com textura de perna de tartaruga. Quando ele senta, as pernas e braços dobram de um jeito que ele ficam baixinhos como tartaruga. A cabeça parece com de tartaruga (a boca é igual), mas os olhos parecem de alienígenas (esse modelo mais comum dos olhos grandões), e as expressões que ele faz são como as humanas. Dá muito medo quando ele faz cara de mau, ou seja, sempre que ele não tá dormindo. Normalmente caminha de quatro, mas também pode ser bípede, se quiser. E pula como sapo. Tem o tamanho de uma pessoa, e é o animal com a inteligência mais próxima da nossa.
Tinha vários deles, acho que era no zoológico. Eles ficam numa lama, tipo mangue. Eu tava com muito medo, e fiquei admirada quando a Carmela, que ia fazer uma reportagem sobre ele, começou a fazer carinho num que tava deitado.
E então eu e o Charles nos transformamos em porquinhos.
Eu vi um bicho muito estranho, que não dá pra descrever.
A principal característica dele é ter casco igual ao de tartaruga. Mas ele tem mernas compridas como pernas de avestruz, e braços também. Mas com textura de perna de tartaruga. Quando ele senta, as pernas e braços dobram de um jeito que ele ficam baixinhos como tartaruga. A cabeça parece com de tartaruga (a boca é igual), mas os olhos parecem de alienígenas (esse modelo mais comum dos olhos grandões), e as expressões que ele faz são como as humanas. Dá muito medo quando ele faz cara de mau, ou seja, sempre que ele não tá dormindo. Normalmente caminha de quatro, mas também pode ser bípede, se quiser. E pula como sapo. Tem o tamanho de uma pessoa, e é o animal com a inteligência mais próxima da nossa.
Tinha vários deles, acho que era no zoológico. Eles ficam numa lama, tipo mangue. Eu tava com muito medo, e fiquei admirada quando a Carmela, que ia fazer uma reportagem sobre ele, começou a fazer carinho num que tava deitado.
E então eu e o Charles nos transformamos em porquinhos.
Minha mãe estava falando de novo coisas que me deixam muito nervoso. Desta vez foi tão grave para a minha tolerância que enfiei minha mão fechada dentro da boca dela. Desloquei os ossos dela, mas não foi a mandíbula, foi a parte de cima. Ficou deseperada com aquela coisa mole, não conseguindo falar, tonteando. Me percebi e havia acontecido o mesmo com a minha própria boca. Castigo divino.
quinta-feira, novembro 14, 2002
Eu e o Muriel acendemos um cigarro de haxixe em praça pública, sentados no chão. A iluminação do céu aberto estava surreal: era dia, mas não tão brilhante, uma cruza com a noite e as cores criadas pelas luzes artificiais amarelas dos postes.
- Tem alguma coisa errada? - perguntou, com intensa curiosidade, uma menina para quem eu estava olhando fixamente havia alguns minutos.
- São as suas costas. Elas são bonitas.
Ficou sem jeito.
- É engraçado que as pessoas não se permitem fazer isso - eu disse para ela.
- Tem alguma coisa errada? - perguntou, com intensa curiosidade, uma menina para quem eu estava olhando fixamente havia alguns minutos.
- São as suas costas. Elas são bonitas.
Ficou sem jeito.
- É engraçado que as pessoas não se permitem fazer isso - eu disse para ela.
sexta-feira, novembro 08, 2002
Minha mãe caiu na cabeça da Mônica e ela teve que ser levada para o hospital. Eu estava preparando a sacada para o Ano Novo. Em vez dos fogos, eu iria ver estrelas cadentes e OVNIs. A Madi e eu descemos para comprar picolé. Voltamos e ficamos ansiosos para saber sobre a Mônica. Por telefone, soube que não foi nada grave.
quinta-feira, novembro 07, 2002
Eu estava num palco fazendo não sei o que e os meus ex-colegas de segundo grau estavam sentados atrás, no fundo, esperando para o reencontro. Quando eu terminei o que estava fazendo, que eu não sei o que é, fui cumprimentá-los. Beijei a Bárbara no rosto e ela me puxou para a boca. A língua era forte. Não dura, apenas forte.
segunda-feira, novembro 04, 2002
É engraçado ver o Silvio Santos debaixo das cobertas. Dormindo. Tomei banho com uma filha dele, sem aparência de filha dele. Passei as mãoes nos contornos dela. Era alta, larga e estreita - vendo de perfil. Tive que parar com os carinhos porque chegaram um monte de caras para consertar o chuveiro. Fui para a rua e vi a casa, nada luxuosa, de fora. A filha saiu e me convidou para fazer PEC. Não sabia que maldição era aquele PEC, mas aceitei, tudo em nome da companhia dela. Entramos num quarto onde havia uns outros caras, estilo surfista. O trabalho era quebrar placas transparentes de acrílico (*PEC*) e colar uns pedaços nos outros.
sábado, novembro 02, 2002
segunda-feira, outubro 28, 2002
Botei as mãos por baixo da blusa da Paloma Duarte e encostei nos seios dela, que já amamentaram. Mas logo eu estava numa estrada, com a caminhonete branca que era do meu pai. Eu ia rodando e as ruas eram estreitas e não havia freio, o volante era o único mecanismo para evitar batida nos carros que vinham no sentido contrário e na minha frente. Já sem o carro, passei por torcedores do Internacional. Subi as arquibancadas e encontrei alguém conhecido, quem eu não me lembro agora. No topo da arquibancada, cheguei à suíte. Tomei banho, me sequei e não coloquei roupa. Eu estava indo para encostar minha pele na da Paloma. Fim.
terça-feira, outubro 22, 2002
Cheguei em São Lourenço do Sul, litoral sul do Rio Grande do Sul, lá onde tem a Laguna (ex-Lagoa) dos Patos. E a Mônica estava dormindo numa cama com o namorado. Fui até a frente da casa e notei que uma multidão estava vindo atacar. Alguém, pelo muro, segurou o meu saco e ficou apertando de tal forma que eu não pensava em mais nada a não ser na hora em que aquilo iria parar. A dor era insuportável.
Eu estava excitado porque iria conhecer Portugal. O português de Portugal. Os textos de lá. As belezas, as portuguesas. Iria conhecer os Mão Morta. Pensei em mandar um e-mail para eles marcando algo. Fui no banheiro do avião e o xixi saía sem parar. No assoalho havia um buraco que permitia ver o chão. Percebi que o avião estava levantando vôo e eu nem tinha me preparado para a viagem.
sexta-feira, outubro 11, 2002
Em Jardim Atlântico, um disco voador veio voando na minha direção. Eu estava no fim da rua e ele vinha ziguezagueando por cima da linha dela. Entrei no carro para dar no pé. Desceram três homenzinhos de cabeças e olhos grandes. Eles se transformaram em três meninas adolescentes. Saí do carro e fui até elas. Uma delas eu comecei a namorar. Na casa da minha vó, o Charles Pilger passou por nós e fez sinal com os dedos de que queria falar comigo depois, só nós dois, às dez. Concordei. Às dez. Eu sabia que ele queria dizer que eu estava traindo a Madi. Mas eu não estava encarando dessa forma. Ele estava sendo o meu subconsciente. A polícia do id.
segunda-feira, outubro 07, 2002
O Tiago e a Gabriela estavam no nosso apartamento. Abracei forte e demoradamente cada um, com saudade, na sacada. Depois eles não estavam mais lá e eu perguntei para a Madi O Tiago e a Gabriela estavam aqui? e ela respondeu Sim! e eu Não tenho certeza disso. Procurei vestígios da visita deles pelo apartamento e não encontrei nada. Chorei dizendo É injusto não poder morar em duas cidades ao mesmo tempo..., referindo-me a Grande Porto Alegre e Brasília.
quinta-feira, setembro 26, 2002
sexta-feira, setembro 13, 2002
Eu e a Madi estávamos num supermercado. De madrugada. Começou a amanhecer e estava quase na hora de ele virar o Jornal NH. Fomos no banheiro para eu trocar de roupa. Cheguei na redação e minha foto, comigo de cabelo comprido, já estava na lista de pautas do dia de cada repórter. Eu estava confuso. Havia trocado de emprego na passagem de julho para agosto. Pensei. Cheguei para a editora, Arlete, e disse:
- Só tem um problema: eu não vou ter tempo de vir para cá, pois estou trabalhando na Procuradoria-Geral do Estado.
- Tu tem que te decidir! - respondeu ela.
- Mas eu já decidi... - falei, confuso e angustiado e ao mesmo tempo aliviado.
- Só tem um problema: eu não vou ter tempo de vir para cá, pois estou trabalhando na Procuradoria-Geral do Estado.
- Tu tem que te decidir! - respondeu ela.
- Mas eu já decidi... - falei, confuso e angustiado e ao mesmo tempo aliviado.
sábado, agosto 31, 2002
Era numa casa de madeira, de dia, mas não estava muito claro. Eu estava sentado numa poltrona de costas para a porta da frente, com o meu lado direito quase encostado na parede do chalé. Mais à frente e mais à esquerda havia um sofá para três pessoas, encostado na janela. Estava deitado um cara e uma menina adolescente, excitada e excitante, deitou em cima dele. Ela estava de vestido. Manteve os joelhos em cima do cara e puxou o tronco para trás arrastando as mãos pelo corpo dele e empinando a bunda. Isso fez o vestido cair para cima ou subir para baixo e ela estava só de vestido e a bunda era muito bonita.
quinta-feira, julho 18, 2002
segunda-feira, julho 15, 2002
Depois de um banho, eu estava pelado no banheiro e entrou uma mulher, entre 30 e 40 e poucos anos. Fiz cara de que o banheiro estava ocupado e ela estava atrapalhando porque uma pessoa pelada vista pelo sexo oposto deveria ter vergonha. Mas ela fez cara de que não tinha problema de ela estar ali e ao mesmo tempo ela queria estar ali. Então continuei o que eu estava fazendo, ou melhor, fiz o que eu ia fazer. Vesti cueca e bermuda ou calção, mas não subiu tudo. Subiu só de um lado, uma parte, a parte do lado direito, ficou presa mais embaixo, deixando parte da bunda e parte da virilha à mostra. A mulher se aproximou e baixou tudo. Começou a lamber meu cu. Depois enfiou o dedo.
Havia um quadrado formado por sofás. Estava a Madi bem à esquerda e, no sentido horário, havia mais umas quatro mulheres, até que no fim da jornada do ponteiro estava eu. Era um jogo. Chegada a vez de uma pessoa, esta devia escolher uma outra para ir para cima e provocar. Sexualmente. Podia até haver penetração, mas o objetivo principal era a provocação. Pelo menos no começo do jogo... Presenciei uma mulher atacando a outra. Quando um seio ficou à mostra, eu ia dançando conforme os movimentos delas para poder ver direitinho. Depois chegou a minha vez de ser atacado. Mas, de repente e como sempre, tudo parou.
Estava ansioso para encontrar os velhos colegas. Era a entrega das últimas notas do segundo grau de Taquara, porém no UniCeub, em Brasília. Fui encontrando os conhecidos. O João Luís e o Pituca foram os últimos a entregar a prova. O Paulo estava com o cabelo clareado. Logo iria chegar o Lobão. O professor Sérgio Euclides falou que a coisa estava fria, mas eu disse que tudo ficaria mais quente quando o Lobão chegasse. Todos estavam numa grande roda quando ele chegou e ficou no meio do círculo. Eu tirei umas fotografias. Depois, o Lobão foi para uma salinha onde estava o Carlinhos, da Bidê Ou Balde. Ele queria cheirar, e eu fiquei na porta para ninguém mais ver. Em seguida ele mostrou umas marcas de chicotadas no ombro. Ele disse que foi preso e disse para os policiais "Olha o rappa", querendo dizer que eles é que iam se ferrar se metendo com ele. Então ficaram bravos e o chicotearam. Ele mostrava as marcas para a câmera e mostrava o dedo.
quarta-feira, julho 10, 2002
Ah, o Bowie... Ele não apareceu, mas alguém chegou e disse que ele tava chamando a gente pra jogar xadrez na casa dele. Mas como a gente tava numa festa, disseram pra ele que era melhor ele ir encontrar a gente, e então ele desistiu, porque não queria ficar em lugar barulhento. Eu fiquei triste, porque queria ir jogar na casa dele.
Depois eu fui numa livraria e tava procurando um livro da Alice no País das Maravilhas, porque na capa tinha o endereço de um site legal. A namorada do Leonardo e a Priscila tavam láelas mexeram no meu caderno e começaram a ler a última página, que tava toda escrita. Quando me dei conta de que tinha escrito coisas... picantes... (hehe) sobre o Leonardo e que elas não podiam ler, comecei a apagar tudo. Elas, ingenuamente, começaram a tentar decifrar o que tava escrito pelas marcas do lápis no papel. Era angustiante, porque eu nunca conseguia apagar tudo. Depois me dei conta de que devia ter arrancado a folha. Acho que o Cláudio Heinrich trabalhava na loja.
Depois eu fui numa livraria e tava procurando um livro da Alice no País das Maravilhas, porque na capa tinha o endereço de um site legal. A namorada do Leonardo e a Priscila tavam láelas mexeram no meu caderno e começaram a ler a última página, que tava toda escrita. Quando me dei conta de que tinha escrito coisas... picantes... (hehe) sobre o Leonardo e que elas não podiam ler, comecei a apagar tudo. Elas, ingenuamente, começaram a tentar decifrar o que tava escrito pelas marcas do lápis no papel. Era angustiante, porque eu nunca conseguia apagar tudo. Depois me dei conta de que devia ter arrancado a folha. Acho que o Cláudio Heinrich trabalhava na loja.
quarta-feira, julho 03, 2002
Ontem a Ninha foi lá em casa com um pintinho na mão (bem esquisito, parecia uma galinha pequena) pra matar ele e cozinhar e fazer comida. Isso me doeu, porque me parecia terrível a idéia de matar um bichinho daqueles. E ele ficou na minha mão, eu pegava no pescoço dele e sentiqa agonia, imaginando quebrá-lo. Mas aí ele morreu na minha mão. Prendendo as unhinhas na minha pele. Foi horrível. Senti ele duro na minha mão e depois joguei ele na frigideira.
terça-feira, julho 02, 2002
Eu sou escrava de um negrão meio doente. Hoje, antes de sair escondida com a outra moça dele, quis mostrar dedicação e, quando ele estendeu o pé pra cima, comecei a fazer massagens. Senti aquelas sujeirinhas entre os dedos, fiquei com nojo daquele pé grande, inchado. Ele me olhava desconfiado, mas não dizia nada, pois tinha dificuldades pra falar.
Então, eu e minha amiga saímos com uma outra moça, que andava de cadeira de rodas. Subimos as três na cadeira e corremos pelas ruas da cidade, em alta velocidade nas descidas, fazendo curvas emocionantes.
Quando voltamos para casa, o nosso dono tinha chamado um cara pra examinar a água, as jarras (eram várias delas, todas transparentes, de vidro, em vários foramtos diferentes) e o molho de tomate, porque achava que a minha amiga estava tentando sacanear ele. O irmãozinho dela tava ajudando, a função dele na casa era vigiar ela. Enquanto isso, eu tomava vários copos de água, angustiada tentanto escolher a melhor taça, pois também eram várias, diferentes, como as jarras. Eles descobriram que ela usava chocolate no molho de tomate. Isso não podia, e eu sabia que ela fazia isso, mas me fiz de santinha. Até xinguei ela por fazer essa combinação tão estúpida, mas na verdade eu sei que molho de tomate com chocolate é uma delícia.
Então entrou o David Lynch.
Quando olhei para cima pela janela, vi minha amiga fazendo um sinal: quando ela jogasse pela janela uma sacola laranja com um envelope azul dentro, as coisas já teriam acontecido. Entrei de novo em casa, subi as escadas, olhei para baixo pela janela e vi um monte de macaquinhos. Eles eram pequenos, tentavam falar comigo, pegar em mim. Eles pareciam precisar de alguma coisa, e eram muito simpáticos, mas o negrão não podia saber deles ali. Isso me deixava angustiada. Chamei minha amiga, e ela viu que tinha chegado a hora. Pegou a sacola laranja com o envelope azul e jogou para eles. E isso foi para mim a repetição da cena anterior, só que vista por outro ponto e vista: eu era os macaquinhos. Fiquei frustrada porque o David Lynch tava se repetindo, mais uma vez começando o filme pelo final... Minha amiga então precisou esperar alguns segundos para descer as escadas na hora certa, e repetiu vários passos que ela já tinha feito, como se abaixar para pegar um copo no chão e arrumar a meia.
Então, eu e minha amiga saímos com uma outra moça, que andava de cadeira de rodas. Subimos as três na cadeira e corremos pelas ruas da cidade, em alta velocidade nas descidas, fazendo curvas emocionantes.
Quando voltamos para casa, o nosso dono tinha chamado um cara pra examinar a água, as jarras (eram várias delas, todas transparentes, de vidro, em vários foramtos diferentes) e o molho de tomate, porque achava que a minha amiga estava tentando sacanear ele. O irmãozinho dela tava ajudando, a função dele na casa era vigiar ela. Enquanto isso, eu tomava vários copos de água, angustiada tentanto escolher a melhor taça, pois também eram várias, diferentes, como as jarras. Eles descobriram que ela usava chocolate no molho de tomate. Isso não podia, e eu sabia que ela fazia isso, mas me fiz de santinha. Até xinguei ela por fazer essa combinação tão estúpida, mas na verdade eu sei que molho de tomate com chocolate é uma delícia.
Então entrou o David Lynch.
Quando olhei para cima pela janela, vi minha amiga fazendo um sinal: quando ela jogasse pela janela uma sacola laranja com um envelope azul dentro, as coisas já teriam acontecido. Entrei de novo em casa, subi as escadas, olhei para baixo pela janela e vi um monte de macaquinhos. Eles eram pequenos, tentavam falar comigo, pegar em mim. Eles pareciam precisar de alguma coisa, e eram muito simpáticos, mas o negrão não podia saber deles ali. Isso me deixava angustiada. Chamei minha amiga, e ela viu que tinha chegado a hora. Pegou a sacola laranja com o envelope azul e jogou para eles. E isso foi para mim a repetição da cena anterior, só que vista por outro ponto e vista: eu era os macaquinhos. Fiquei frustrada porque o David Lynch tava se repetindo, mais uma vez começando o filme pelo final... Minha amiga então precisou esperar alguns segundos para descer as escadas na hora certa, e repetiu vários passos que ela já tinha feito, como se abaixar para pegar um copo no chão e arrumar a meia.
Conheci um colega meu. Ele sabia meu nome, eu perguntei o dele e era Torelho, ou algo assim. Gostei dele, e demonstrei interesse. Ele começou a me dar vários beijos no rosto e a passar a mão no meu pescoço. Gostei dele, mesmo.
O Paulo chegou e me fez derrubar meus livros. Ele arrancou uma página de um deles e conjurou um demônio contra mim.
O Paulo chegou e me fez derrubar meus livros. Ele arrancou uma página de um deles e conjurou um demônio contra mim.
sexta-feira, junho 07, 2002
Eu queria simplesmente andar pela rua. Só que quando a rua era um aclive (mesmo que pouco acentuado) eu nunca conseguia subir. Eu ia andando, subindo, me esforçando e depois ia voltando de ré. E eu tentava de novo. Me segurava numa banca de jornal. Me jogava no poste. Pulava num carro. E descia tudo de novo. De ré. Andando pra trás. Até que uma mulher (uma espécie de orientadora de alguma coisa) disse que eu tava bêbado. Eu disse que não e ela insistiu. Eu mandei ela se foder. Ao mesmo tempo fiquei com medo de dois policias que passavam por perto. Quando consegui subir a rua um pouco mais senti um alívio. Cheguei num portão de escola secundária e vi um carinha que queria pegar outro de porrada. Eles nem tavam se falando. EU simplesmente sabia. Cheguei pra ele e disse:
- Você quer brigar com o Joaquim?
- Quero. Vim aqui comprar briga.
- Mas tem dois policiais ali.
- É eu vi.
- Cuidado, pq parece que vai chover.
- Você quer brigar com o Joaquim?
- Quero. Vim aqui comprar briga.
- Mas tem dois policiais ali.
- É eu vi.
- Cuidado, pq parece que vai chover.
quinta-feira, junho 06, 2002
Estava tendo um show com alguns dos integrantes do Monty Python. Cheguei na beirada do palco e falei para o Eric Idle que eu havia sonhado com ele. Que era um aniversário da rainha da Inglaterra e que eu havia feito "nudge-nudge" para ele e que ele tinha retribuído. Ele achou engraçado e respondeu em português. Eu chorei porque o John Cleese não estava junto no show. No intervalo, a Madi saiu e me chamaram para participar no palco. Me deram uma roupa e uma posição para ficar. Eu olhava para trás para avisar a Madi que eu estava no palco, mas não via ela. Depois de muita ansiedade, saí e fui procurá-la. No caminho, levei cerca de 20 flechadas. Tirar as flechas dos dentes dava uma sensação gelada. Cheguei na casa onde era para ela estar, mas ela não estava. Encontrei uma menina de uns 12 anos, que também não havia encontrado os familiares na casa vizinha. Então saímos de mãos dadas e a cara da menina se transformou na Lisiane, a guria que eu namorei entre os 15 e 18 anos - ela tinha 13 e 15.
terça-feira, junho 04, 2002
sexta-feira, maio 24, 2002
segunda-feira, maio 13, 2002
Ficamos com inveja do prédio que passou. O nosso também sai para passear, mas é só legal. Aquele não. Havia festa em todos os apartamentos, com luzes estroboscópicas e música alta. Todo mundo se divertindo loucamente. Até o prédio em si dançava balançando de um lado para o outro, quase não conseguindo fazer a curva e passar estreito entre dois prédios sérios.
sexta-feira, maio 10, 2002
Liguei a televisão na TVE e estava passando um clipe da banda Dionisio - eu, o Rodrigo baterista e o Rodrigo baixista. Telefonei para o Caco para avisá-lo e ele pôde ver. O Rodrigo baixista disse que havia mandado um vídeo para o Bebeto Alves, que tem o programa Roda Som, mas que era só para ele ver, não para veicular. Fomos ensaiar no BR-3. A minha guitarra estava baixa e não descobrimos como corrigir o problema. Ela tinha três pinos com cinco timbres cada um e mais dois potenciômetros de timbres, eu fiquei horas botando para lá e para cá até ficar do melhor jeito. Depois do ensaio, conversei com o Marcelo da Superphones. O BR-3 tinha arquibancadas e era circular, como o Gran Circo Lar, em Brasília. Parecia o CTG Sangue Nativo, de Parobé. De repente entrou no bar a Cristiana Oliveira e alguns outro atores daqueles que a gente não conhece de nome. Falei para o Marcelo "Olha ali, a Cristiana Oliveira". Quando íamos voltar a ensaiar, passando na porta do estúdio com a gaita-ponto nas costas parei para falar com a Cristiana, que estava encostada ao lado da porta. "Eu tirei uma foto contigo aquela vez em que tu foi no Galpão Crioulo, estava vestida de prenda. Mas não saiu nada na foto. Eu mostrei o negativo para os meus amigos, dizendo que aqueles vultos éramos eu e tu, mas eles não acreditaram". "Claro", ela disse, rindo. Entrei e ensaiamos, eu tocando gaita-ponto.
Fomos para a praia. Na frente da casa, na grama, no pátio, eu vi um pardal. Pensei como era feio aquele pardal. Olhei em volta e havia vários ninhos por todo pátio, cada um com um pardalzinho. Mas não eram aqueles filhotinhos pelados, eram apenas ciranças de pardais, se é que vocês me entendem. A casa que era minha faz tempo que não é mais, e atualmente tem uma concha, tipo concha acústica das que tem em Imbé, Porto Alegre e Brasília. Ali dentro estava lotado de patos, à esquerda, e havia alguns pardais à direita. Minha vó juntou um bico de pato do chão e comeu. Era crocante como um torresmo.
Depois eu estava trabalhando no computador quando notei que atrás de mim estava a Mônica Potricos, ex-colega que há muito não via. Esperei ela atender quem ela estava atendendo. Quando ela terminou, nem precisei ir. Ela espichou a cabeça por trás de mim, por cima da minha cabeça. Eu levei os braços para trás, abraçando-a de costas, e disse que estava com saudade.
Fomos para a praia. Na frente da casa, na grama, no pátio, eu vi um pardal. Pensei como era feio aquele pardal. Olhei em volta e havia vários ninhos por todo pátio, cada um com um pardalzinho. Mas não eram aqueles filhotinhos pelados, eram apenas ciranças de pardais, se é que vocês me entendem. A casa que era minha faz tempo que não é mais, e atualmente tem uma concha, tipo concha acústica das que tem em Imbé, Porto Alegre e Brasília. Ali dentro estava lotado de patos, à esquerda, e havia alguns pardais à direita. Minha vó juntou um bico de pato do chão e comeu. Era crocante como um torresmo.
Depois eu estava trabalhando no computador quando notei que atrás de mim estava a Mônica Potricos, ex-colega que há muito não via. Esperei ela atender quem ela estava atendendo. Quando ela terminou, nem precisei ir. Ela espichou a cabeça por trás de mim, por cima da minha cabeça. Eu levei os braços para trás, abraçando-a de costas, e disse que estava com saudade.
Eu e a Madi estávamos num quarto escuro quando eu comecei a ouvir vozes saindo do meu relógio. Era o Pedro Bopp, que está em Chicago. "Consegui ficar telefonando de graça", disse ele. Eu disse "E aí, Chico Bopp", fazendo um trocadilho com a cidade onde ele está. Perguntei sobre o lançamento do novo disco do Sonic Youth em 11 de junho. Falamos também sobre o show do Radiohead no Brasil. Então apareceu um caminhão e o anúncio "Se o Radiohead não tocar no Brasil, pelo menos o Ozzy Osbourne vai". E salta o Ozzy de dentro do caminhão. Alcancei o telefone para ele e disse "Chicago". Aí ele começou a fazer uns barulhos gozados com a voz: Uaur, Uooo, Uááá etc. Então o Pedro pediu para eu dizer que ele queria ter o papagaio do Ozzy. Eu disse "He said that he wish to buy your parrot (sics)".
quarta-feira, maio 08, 2002
Misto de aerorpoto, universidade, shopping center e rodeio. Um boeing faz piruetas como se fosse um caça e quase se dá mal. Quase não acredito, de tão absurda a cena. Um outro também faz piruetas, cai e explode, provocando uma guerra. Tenho que fugir dos coquetéis-molotov dos chineses. Demoro para reencontrar a Madi, sinto o drama do impedimento de encontrar os queridos durante uma guerra. Quando encontro, há alguns amigos de amigos, um casal de desconhecidos. A garota tira a blusa na nossa frente. Ela tem a pele bem clara e os seios médio-pequenos e pontudos. Depois, em volta de uma churrasqueira, eu toco pandeiro acompanhando as músicas que vêm de umas bancas. Cada grupo que veio para o rodeio tem uma banca lotada de CDs e fitas, e um do grupo é o DJ, fica discotecando.
Eu estou na minha casa do morro, em Parobé, onde morei da infância até os 16 anos. Ouço sons vindo da casa do Leonardo. Era a casa do Leonardo Hennemann, mas quem mora ali agora é o Leonardo Fleck. Os sons são do Lobão, ele está tocando e cantando na sacada da casa. Passa um tempo. Nós estamos descendo o morro, e eu pergunto para o Lobão se ele recebeu os exemplares do MusicZine.
Em Roma, alguém foi me levar ao lugar onde estava a Mônica Koch, uma ex-colega do jornalismo na Unisinos. Chegamos a uma espécie de churrasqueira. Esse meu guia chamava pela Mônica, e ela só respondia com miados. Ele insistiu, disse que era o Douglas que estava ali. Então ela respondeu falando, e eu me emocionei. Subi por uma tubulação até chegar na casa dela. Lá havia pinturas e uma televisão. Ela disse "Aqui valorizam o meu trabalho". Indo embora, depois, pelas ruas de Roma, eu percebi vários mendigos, mas nenhum marginal. Vi o contraste com as cidades do Brasil.
Estou num pavilhão grande. Me mandam subir numa espécie de casinha de salva-vidas, uma coisa tipo aquela em que os juízes de vôlei ficam. Mas esta é bem alta. Chego lá em cima. Então vêm uns soldados da Gestapo e derrubam a estrutura. Caio, mas não chego a me machucar. Uma mulher que estava no pavilhão vem ver se eu estou bem, me dá um abraço e um beijo no rosto. Algum tempo depois vem uma outra e faz a mesma coisa. Fico feliz.
Estávamos num lugar ao ar livre, eu, Madi, Tiago e Gabriela. Comecei a tocar uma música do Astromato no baixo. Acho que era Cadeialimentar. A Gabriela disse "Pára, a idéia da Beatriz é minha". Beatriz seria uma banda cover de Astromato. Depois eu estava num lugar ao ar livre bem aberto, os outros três estavam por perto. Começaram a aparecer passarinhos e mais passarinhos. Era uma revoada quase infinita. Tanta que eu me lembrei do desenhinho das borboletas do Exploding Dog. E a revoada começou a baixar cada vez mais, até que começou a bater na minha cabeça. Então eu tive que me deitar no chão.
segunda-feira, abril 29, 2002
Agora foi o Martin Scorcese que eu conheci pessoalmente. Ele estava na casa do pai da Madi. Pensamos em ir para a sala. Pensamos "Não, pode dar azar", porque brigas haviam acontecido ali recentemente. Mas aí eu avistei os super-heróis que estavam na sala e disse "Ah, mas eles estão nos protegendo". Tinha o Capitão América de plástico vermelho, levantando o escudo, e o Thor em plástico azul, levantando o martelo. Scorcese, aquele do Casino. Perguntei para ele "Do you know that Luis Fernando Verissimo have a jazz band?". Completei dizendo que o som é fraquinho, jazz de churrascaria.
Fui numa locadora onde haveria demonstração de um filme pornô. Tinha que subir uma escadinha; algumas crianças tentaram me seguir, mas não conseguiram. Talvez a escadinha servisse para isso: censura. As duplas de atores estavam dispostas num grande círculo oval, como se fosse uma polonaise (dança adotada pelo tradicionalismo gaúcho). Pude ver o cara que ejacula forte como um chuveiro ejaculando forte como um chuveiro na cara da mulher que foi no Jô falar sobre os filmes "eróticos". (Ela era atriz e agora dirige filmes. Um dos "seus" atores é o do chuveiro. Contou que as mulheres sofrem para fazer sexo anal - a primeira vez dela foi para um filme e foi muito difícil - e os homens, para agüentar em média uma hora sem gozar.) Eu achei realmente excitante a mulher com a cara completamente tomada de plasmas, como se tivesse tomado um banho.
Um deputado distrital me pediu alguma coisa no estacionamento ao ar livre do shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, e eu estava com vontade de mijar. O banheiro masculino estava cheio de mulheres, mijando de pé, e para isso elas estavam sem as calças e as calcinhas. Havia alguns homens também, um deles era eu. Mijei.
sexta-feira, abril 26, 2002
Eu e mais duas pessoas nos reunimos numa sala de quarto de hotel com uma pessoa suspeita. Por isso armas foram distribuídas entre nós três, para precaução. Ganhei um revólver preto. O suspeito mostrou que sua arma era silenciosa, pois soltava pregos. Na conversa, fiquei cuidando ele falar. De repente, minha arma era uma caixinha que soltava pregos bem fininhos, como agulhas. E de repente, cheguei à conclusão de que o cara era realmente um assassino e comecei a atirar as agulhas nele. Atirei dezenas. Não dava para ver se estavam fazendo efeito, pois ele não se mexia, não gemia e tinha um saco de papelão na cabeça. Depois fiquei pensando como eu havia chegado àquela conclusão, já que eu não me lembrava de nada que a indicasse. O cara se levantou e veio com tudo, e eu e a Madi corremos para o quarto e tentamos segurar a porta. A cama estava perto da porta, e isso facilitou, pois eu podia calçar o pé na cama. A porta tinha uma fechadura antiga, no estilo do roupeiro dos meus pais, que ficou com o meu pai na separação.
A Cameron Diaz, a Madonna e a Drew Barrymore fizeram sexo no programa do Faustão ou da Xuxa. Talvez uma delas fosse a Kate Winslet. Uma delas deitou e começou a se mexer sensualmente e baixar a calça ou saia, mostrando os pêlos. Depois as outras vieram. A Madonna estava mexendo com os dedos nos mamilos de uma das outras. E a outra das outras estava lambendo a Madonna por trás. Encontrei duas delas depois numa festa e disse - Girls, you make (sic) history in the brazilian TV.
segunda-feira, abril 22, 2002
A Madi saiu e eu fiquei lendo a Zero Hora em cima do meu carro. Acho que umas páginas voaram e eu corri para buscar. Quando tornei a me voltar para o carro três homens estavam o cercando. Um deles cravou nas costas da minha mão esquerda uma arma caseira. Era um palito de dente preso transversalmente num pedaço de palito de picolé. Ele deixou o palito cravado e eu tive que arrancá-lo. Então eu resolvi dirigir até o aeroporto para espairecer. Peguei a rua errada, era a pista dos aviões, e um quase bateu em mim. Dei meia volta e estacionei em algum lugar. Meu carro agora era um Maverick. Saí do carro e, quando fui entrar de novo, mais um assaltante. Ele sentou no banco do caroneiro e pegou minha carteira. Eu disse:
- Eu já fui assaltado hoje, essa é a segunda vez! - como quem diz "Você não pode fazer isso comigo".
- Em que região? - disse ele, querendo dizer que só poderia retroceder aquele assalto se eu já tivesse sido assaltado naquela região onde estávamos no momento.
- Você não pode deixar pelo menos uma nota de 10 para a Madi não ficar tão triste?
Ele saiu para fazer alguma coisa, e nessa hora a gente estava na frente da casa onde eu morava no morro em Parobé. Percebi a minha chance, entrei no carro e tentei dar a partida. Foi difícil conseguir, e até fechar a porta não estava fácil. Mas parece que eu consegui arrancar e ir para casa de uma vez. (Nada mais seguro e confortante do que a própria casa, a própria cama. É uma relação que se cria na infância, penso eu, já que naquela idade a casa é o nosso único mundo. Tem a ver também com acostumar-se com aquelas coisas e que as coisas foram escolhidas por nós.)
- Eu já fui assaltado hoje, essa é a segunda vez! - como quem diz "Você não pode fazer isso comigo".
- Em que região? - disse ele, querendo dizer que só poderia retroceder aquele assalto se eu já tivesse sido assaltado naquela região onde estávamos no momento.
- Você não pode deixar pelo menos uma nota de 10 para a Madi não ficar tão triste?
Ele saiu para fazer alguma coisa, e nessa hora a gente estava na frente da casa onde eu morava no morro em Parobé. Percebi a minha chance, entrei no carro e tentei dar a partida. Foi difícil conseguir, e até fechar a porta não estava fácil. Mas parece que eu consegui arrancar e ir para casa de uma vez. (Nada mais seguro e confortante do que a própria casa, a própria cama. É uma relação que se cria na infância, penso eu, já que naquela idade a casa é o nosso único mundo. Tem a ver também com acostumar-se com aquelas coisas e que as coisas foram escolhidas por nós.)
No apartamento grande do pai da Madi a família grande está sempre reunida. Eu estava andando pelo apartamento e de repente me dei conta de que estava pelado. Fui para o quarto me vestir, mas não fechei a porta. Duas meninas chegaram na porta e eu disse "Espera, eu estou pelado". Elas não se importaram e entraram e ficaram me vendo pelado. Eu tentava vestir uma cueca e não conseguia. Partia para outra, e não conseguia também. Elas estavam rasgadas e minha perna entrava pelo buraco errado, se enredava pelos rasgos.
sexta-feira, abril 19, 2002
De novo marimbondos. Eles me perseguem. É uma das coisas que mais me dão medo. E dessa vez era um enorme, grandão mesmo. Eu tive que me trancar no quarto, me isolar das pessoas por causa do monstro. E ele só vinha pra cima de mim, os outros não existiam pra ele.
Mas antes do marimbondo eu tava vendo um fichariozinho que eu tinha feito com o Douglas mas que tinha ficado na casa de um amigo meu que eu não via fazia muito tempo. O fichário tinha minifichas onde a gente anotava tudo de interessante que os amigos falavam. Tinha uma pastinha pra cada um e dentro os papeizinhos com as falas e as datas. Quando a gente foi reler tinha muita coisa divertida, que ninguém mais lembrava.
Ah! E numa outra hora eu estava com o Douglas e o Leonardo e o Marcos passou, e ele estava vestindo uma blusa colante e sem mangas, vermelha do mesmo tecido da minha saia. Ficou bem engraçado assim.
Mas antes do marimbondo eu tava vendo um fichariozinho que eu tinha feito com o Douglas mas que tinha ficado na casa de um amigo meu que eu não via fazia muito tempo. O fichário tinha minifichas onde a gente anotava tudo de interessante que os amigos falavam. Tinha uma pastinha pra cada um e dentro os papeizinhos com as falas e as datas. Quando a gente foi reler tinha muita coisa divertida, que ninguém mais lembrava.
Ah! E numa outra hora eu estava com o Douglas e o Leonardo e o Marcos passou, e ele estava vestindo uma blusa colante e sem mangas, vermelha do mesmo tecido da minha saia. Ficou bem engraçado assim.
quinta-feira, abril 18, 2002
Eu tava na padaria olhando umas botas que estavam à venda numa prateleira, eu tava com a intenção de pedir pra me darem uma delas, quando chegou o Ramon. Ele tava completamente glam, com uma roupa cheia de babados. Tava bem bonito. Logo chegou o Leobrit com seus amigos, e os dois enfim se conheceram.
terça-feira, abril 16, 2002
No apartamento grande do pai da Madi a família grande está sempre reunida. Eu estava pelado, e os adultos estavam putos porque eu estava pelado na frente das crianças. Queriam que eu saísse dali ou colocasse a roupa. E eu dizia "Mas eu só estou pelado, mas eu só estou pelado". A malícia estava, para variar, nos adultos, pois as crianças não estavam se importando, estavam achando natural. Malícia não existe, é cultural.
terça-feira, abril 09, 2002
Eu e a Madi estávamos na casa pequena de alguém importante, em razão do seu aniversário. Os convidados iam chegando, e um deles era o Eric Idle. (Integrante do Monty Python, grupo inglês de humor nonsense que começou nos anos 70 na BBC TV. Depois que eles pararam de atuar juntos, Eric fez os filmes Quem Não Herda Fica Na Mesma, com Rick Moranis e o ex-colega John Cleese, e Gasparzinho, com Cristina Ricci e Bill Pullman.) Cutuquei ele com o cotovelo e disse "Say no more" e "Nut-nut". Ele retribuiu. Na sala da casa estavam ele e a mulher dele junto com o(a) aniversariante. Eram uns três sofás. Sentamos ali também para ver mais o Eric. Eu, a Madi e a Cristiane, uma amiga de quando eu morava em Parobé, colega do grupo de dança do CTG, ex-apaixonada por mim. Enquanto prestávamos atenção no Eric, eu passava a mão na perna da Cristiane, entre o joelho e a coxa.
Depois eu e ela saímos pelas escadas do prédio para achar um lugar reservado. Tentamos também pelos telhados e muros das casas vizinhas. Em seguida na beira do mar, só que não havia beira, porque o mar vinha até as casas. A gente se beijou em algum desses lugares, mas não parou em nenhum deles por não achar adequado. Molhado pela água salgada, a gente ia se beijar quando eu senti que tinha algo diferente. Olhei em volta, não vi nada. Olhei de novo, e era minha minha mãe ali dizendo que estava indo embora, e a gente estava no carro dela. Minha vó estava junto. O caminho para o carro era uma descida. Caminhava junto também a Melise, amiga da mesma época e colega do mesmo lugar. E eu andava com a mão esquerda na perna direita da Cristiane e a mão direita na perna esquerda da Melise. Depois levei a mão direita até o meio das pernas da Melise e já estava começando a botar para dentro quando ela disse que não podia porque estava grávida. Então ela colocou a mão dela para dentro da minha cueca e começou a mexer no meu pau.
Depois eu e ela saímos pelas escadas do prédio para achar um lugar reservado. Tentamos também pelos telhados e muros das casas vizinhas. Em seguida na beira do mar, só que não havia beira, porque o mar vinha até as casas. A gente se beijou em algum desses lugares, mas não parou em nenhum deles por não achar adequado. Molhado pela água salgada, a gente ia se beijar quando eu senti que tinha algo diferente. Olhei em volta, não vi nada. Olhei de novo, e era minha minha mãe ali dizendo que estava indo embora, e a gente estava no carro dela. Minha vó estava junto. O caminho para o carro era uma descida. Caminhava junto também a Melise, amiga da mesma época e colega do mesmo lugar. E eu andava com a mão esquerda na perna direita da Cristiane e a mão direita na perna esquerda da Melise. Depois levei a mão direita até o meio das pernas da Melise e já estava começando a botar para dentro quando ela disse que não podia porque estava grávida. Então ela colocou a mão dela para dentro da minha cueca e começou a mexer no meu pau.
sexta-feira, abril 05, 2002
No mesmo dia, a Joana foi me visitar no meu local de trabalho. Ela tinha uma tatuagem invisível no peito e umas outras pequenininhas espalhadas. Uma era uma joaninha no braço. Mas o mais legal é que ela tinha dois piercings na pele que fica cobrindo a clavícula. Muito bonito. Só que ela tinha a clavícula nas costas.
quinta-feira, abril 04, 2002
Eu estava em Brasília, numa casa desconhecida. Nela estavam o Rômulo, irmão da Madi, e a própria Madi, dormindo num dos quartos. Fui num banheiro que parecia de restaurante. Tinha a porta com a metade de baixo feita de madeira e a metade de cima feita de vidro. Por isso não consegui mijar, os outros podiam me ver. Encontrei, na saída, um cara que se disse meu fã. Era tanto o carinho dele por mim que cogitei transar com o cara. Imaginei a bunda dele lisinha (adjetivo feio, clichê, mas não há equivalente), como se fosse uma mulher. Nos fundos da casa havia umas peças mirabolantes. Passei por lá e me enchi de teias de aranha. O carinha me mostrou um bosque de taquareiras que era um labirinto. Era um clima mágico de frescor.
Minha mãe e eu estávamos indo de carro numa pista de rodovia em que os carros só vão, quando de repente um veio, de frente. Eu sabia que ele ia bater. Fiquei olhando para trás, demorou um pouco, mas bateu. Mais de cinco carros bateram por causa dele. Chegamos no aeroporto eu e a Madi. No estacionamento, estavam aproximando-se de nós as duas melhores amigas da Madi, de Recife: Roberta e Joana. A Roberta me deu três beijinhos, e a Joana, um selinho. Fui comprar minha passagem e, chegando no guichê, lembrei que eu não havia feito reserva. Não havia lugar em vôos imediatos. Eu queria um bilhete para São Paulo, mas na verdade eu não sabia o que eu queria fazer lá. Acabei desistindo. Fomos os quatro comer, sentamos ao redor de uma mesa. Em seguida fui visitar o Colégio Santa Teresinha, em Taquara, onde estudei antes da universidade. Da janela da sala onde passei o primeiro ano do segundo grau, eu vi, no pátio, o Titinho e o Neto sorrindo para todos e apertando as mãos, na eterna bitolação política da família deles. Encontrei depois, já lá embaixo, no pátio da escola, os ex-colegas Leonardo, Paulo e Pimpolho.
Estávamos numa casa desconhecida, vários amigos reunidos como se fosse numa casa de praia, passando férias. O Marcos andava todo triste sorumbático, eu via que ele não estava bem. Ele me chamou pra passear com ele, acho que ele queria conversar, mas por algum motivo eu acabei não indo, e ele foi caminhar sozinho. Pouco depois voltou ele com sua mãe. Estava chuviscando, e ela tava com um guarda-chuva improvisado cobrindo a cabeça com um banquinho de pernas pro ar com um bichinho de pelúcia pendurado. Ela trazia uma garrafa de dois litros de refrigerante cheia de água, porque ela estava preocupada que o Marcos não estava se alimentando direito. Quando ele chegou fui conversar pra ver o que ele tinha. Ele tava realmente muito abalado. Tinha caminhado até a ilha do paraguai (sic) e tinha visto lá um canguru muito nervoso, estressado. Logo depois ele pegou uma garrafa de cerveja bem gelada e ofereceu para um canguru dentro de casa, e o canguru saiu correndo de medo, assustado. "Até os cangurus estão estressados hoje em dia. O mundo tá uma merda."
segunda-feira, abril 01, 2002
O Pimenta quebrou a tarracha do meu violão pequeno. Então nós estivemos na loja para ele comprar uma substituta. Enquanto isso, meu pai desparafusava a peça quebrada para a troca. Quando terminou de rodar, a peça caiu no chão. Abaixei-me para juntar e tive que procurá-la. Encontrei no chão no escuro uma prostituta. Ela me levou para a casa onde trabalha. Abaixou minha bermuda e minha cueca, mas teve que fazer outra coisa e eu fiquei esperando. Inquieto, procurei por ela nos aposentos da casa. Ela estava numa cama com mais uma mulher e um homem. Havia iluminação neles e em volta era escuro. O homem tinha o pau pequeno e a mulher estava sentando com o cu nele. A minha amiga estava à direita dos dois, masturbando-se. Eu estava em volta olhando e tive que cuidar para não bater numas garrafas de dois litros de plástico, cheias de água, que estavam penduradas no teto e ficavam na altura da cabeça. Achei que estava ficando tarde, já era noite, e eu tinha que pegar o ônibus de volta ao Centro de Porto Alegre. Fui até a rua, mas desisti; voltei. Passei por um quarto que estava cheio de meninas com menos de 18 anos lambendo os seios umas das outras ainda em crescimento. Saí dali e voltei a esperar no quarto da minha amiga. Ela recebeu uma caixinha, um anel de noivado. Fiquei com ciúme. Mas quando já não tinha mais esperança, ela apareceu nua, deitada, e eu sentei em cima dela, na barriga. Ela esfregou esperma no rosto, esperma que veio do nada, do além. Então eu sentei mais para frente, para ela me lamber.
quarta-feira, março 27, 2002
segunda-feira, março 25, 2002
Construíram novas torres gêmeas. De um dia pro outro elas apareceram ali. As pessoas todas ficaram revoltadas, começaram a protestar na frente dos prédios. Mas mantinham uma certa distância, com medo de eles desabarem. Só que quem começou a explodir foi um outro prédio, perto de onde ficavam as torres antigas. Depois, veio um avião na direção das torres novas e todo mundo ficou apavorado, mas o avião atravessou as torres sem acontecer nada. Ai meu deus, era um holograma... Que brincadeira mais sem graça... Depois veio um trenó com o Papai Noel e, na hora de trombar com os prédios também, tudo desapareceu. Mas aqueles outros prédios tavam explodindo de verdade, então todo mundo começou a correr pra salvar as suas coisas. A gente saiu arrastando tudo pra fora. A minha família começou a juntar os móveis todos no meio do parque onde a gente tava. Tinha uma cama de casal, um armário, uma mala do tamanho da cama e um monte de crianças. Teve uma hora em que eu fui até o laguinho do parque com uma colega minha e a gente começou a transar. Ela tava fazendo em mim alguma coisa muito boa mas que eu não lembro direito, e quando ela terminou eu levantei ela pela cintura e sentei ela na beirada da piscina-lago, abri as pernas dela e ia começar a lamber. Nessa hora, chegaram pessoas e a gente começou a nadar de volta pra onde tava todo mundo.
Eu tava jogando baralho com meu pai, minha irmã (Ninha) e a Mariana Kupfer num apartamento, numa salinha pequena bem branca com uma janelona grande. Era de dia. Eu olhei pela janela e vi um disco voador. depois outro. E outro. Mostrei pras pessoas e elas também viram, todo mundo viu, era de verdade! Montes de discos voadores passeando pelo céu e atirando na gente. Eu me escondi embaixo da mesa, todo mundo ficou apavorado. Já de noite apareceram naves diferentes, deviam ser da Terra combatendo as alienígenas. Era uma guerra, mesmo. Liguei a televisão e tava passando um jornal, dando as notícias sobre a invasão. E também uma propaganda do governo mostrando como eles tavam ajudando a população a reconstruir suas casas, fornecendo material de construção e água, muita água. Apareceram os pedreiros na construção com muita água, e eles nadando felizes na água que tinha no chão, muita água.
segunda-feira, março 18, 2002
- Gabi, cê viu a tatuagem do Iuri?
- Não!! Agora não dá pra ver...
- É mesmo. Ô Douglas, dá ré pra Gabi poder ver a tatuagem do Iuri. É linda, um elefantinho maestro. Ele tá de costas, vestido de fraque e com aquela varinha na mão. Tem duas prelhonas enormes! Ele também é bem grande, ocupa as costas inteiras!
O Douglas deu ré e na hora que ia dar pra todo mundo ver as costas do Iuri, ele se virou pro outro lado.
- Puta merda, Iuri, se vira!
Ele não ouviu, tava longe, mas obedeceu assim mesmo.
- Êêê, que linda!
Apareceram do nada umas camisetas pra vender, pintadas à mão e com coisinhas lindas e frasezinhas lindas. As que eu mais gostei eram pintadas de verde. Uma tinha o mesmo elefantinho do Iuri. A outra tinha a frase "Todas as meninas (não) choram" e um desenhinho assim: duas manchinhas, uma do lado da outra, e cada uma espirrava pra fora três risquinhos com bolinhas na ponta, parecendo um bigodinho de gato.
- Não!! Agora não dá pra ver...
- É mesmo. Ô Douglas, dá ré pra Gabi poder ver a tatuagem do Iuri. É linda, um elefantinho maestro. Ele tá de costas, vestido de fraque e com aquela varinha na mão. Tem duas prelhonas enormes! Ele também é bem grande, ocupa as costas inteiras!
O Douglas deu ré e na hora que ia dar pra todo mundo ver as costas do Iuri, ele se virou pro outro lado.
- Puta merda, Iuri, se vira!
Ele não ouviu, tava longe, mas obedeceu assim mesmo.
- Êêê, que linda!
Apareceram do nada umas camisetas pra vender, pintadas à mão e com coisinhas lindas e frasezinhas lindas. As que eu mais gostei eram pintadas de verde. Uma tinha o mesmo elefantinho do Iuri. A outra tinha a frase "Todas as meninas (não) choram" e um desenhinho assim: duas manchinhas, uma do lado da outra, e cada uma espirrava pra fora três risquinhos com bolinhas na ponta, parecendo um bigodinho de gato.
Agghh. O Rômulo tirou a tatuagem legal que ele tinha na barriga, perto da costela. Uma roda azul grande que ficava linda no agora magro corpo dele. E o apagamento da tatuagem ficou horrível, cheio de cicatrizes grossas. Ele tirou porque cismou que tava no lugar errado, ele ia fazer de novo um pouco mais pra direita. Isso foi a coisa mais estúpida que eu já vi, mas ele não entendeu de jeito nenhum a minha revolta.
E então eu estava numa edição da Casa dos Artistas. A cada movimento que eu fazia, ao beber água ou conversar sobre qualquer bobagem, eu era tomado por uma sensação do tipo "isso vai passar pela edição final? isso vai para o programa, ou é inútil?" E então eu falava qualquer coisa com a Tiazinha, que estava sentada numa cama. Não me lembro ao certo o que me deixou chateado, mas algo me incomodou e decidi tomar um banho. E comecei a me masturbar na banheira. Digamos que eu não controlei a minha eliminação de líquidos seminais e terminei por melar uma parte da borda da banheira onde ficavam os xampus e sabonetes. Eu tentava inutilmente limpar, esfregar, mas o treco parecia pedra e ficou grudado lá. E eu fiquei umas duas lá dentro pensando na humilhação de saber que, ao sair dali, minha ejaculação auto-colante ia ser transmitida em cadeia nacional quando alguém da casa perguntasse: "quem esporrou o banheiro todo?"
Chegaram policiais e disseram que eu até podia continuar na casa, mas que eu ia ter que passar uma noite com ela destelhada. Nem adiantou dizer que as irregularidades foi meu pai quem fez, e que a casa agora era da minha mãe. Partilha dos bens, minha mãe ficou com esta casa da praia. E as telhas agora iam ser arrancadas por uma noite. Havia uma menina de uns 17 anos na casa que disse eu te amo. Eu perguntei como ela me amava se tinha acabado de me conhecer. Não me lembro do que ela disse, mas sei que foi algo gracioso, humano. Ela era virgem e queria transar comigo. Entramos no quarto. As paredes eram de cor de madeira envernizada e a lâmpada era incandescente. Fiquei pensando em como isso ia ser difícil, pois já passei por isso. A cama era um beliche. Ela me esperava sob o lençol da cama de baixo e eu já entrei sem cueca. Mas logo lembrei que a porta estava somente encostada e que a minha mulher estava no banho, logo estaria de volta. Levantei para fechar. Mas ela encontrar a porta fechada ia ser pior. A honestidade existe; a traição, não (ela é cultural). Saí do quarto para falar com ela.
sexta-feira, março 15, 2002
Eu tava na deitada na cama, quase dormindo, e ouvi um barulhinho assustador. Eu sabia que era um marimbondo (que diabo, todo mundo fala marimbondo, mas o livro do Sarney é Maribondos de fogo, sem m), e eu morro de medo de marimbondos porque sou alérgica e a picada dói muito. Saí correndo desesperada pra sala, e quando vi tinha um monte deles pela casa inteira. Pequeninhos, gigantes, um monte mesmo. Mas era engraçado que eu queria passar a mão neles porque achava que eram macios. Depois de eles terem ido embora (acho que jogamos inseticida) lembro de ter ficado com medo de voltar pra cama. Foi aterrorizante.
quinta-feira, março 14, 2002
segunda-feira, março 11, 2002
Havia palitos de fósforo no chão do banheiro. Mas parecia que alguns se mexiam. Me agachei, cheguei mais perto, e um que se mexeu fingiu-se de morto. Passei o dedo era aveludado, como um bicho-cabeludo, só que não queimou. Me levantei e tive de novo uma vista panorâmica. Agora havia "palitos" de vários tamanhos. E eram vermes. Resolvi juntar todos num recipiente para analisá-los. Saí à cata de um pauzinho, alguma coisa com que eu pudesse pegar os vermes-de-fósforo. Fui até a área da frente da casa. Enquanto eu procurava, chegavam ônibus. Minha casa era uma rodoviária. Achei um clips aberto e aquilo servia perfeitamente. Comecei a juntar os bichinhos, ali na área também tinha. No chão e nas paredes. Juntava e colocava numa caixa de papelão. Pincei vários de uma vez e joguei na caixa. Só que na caixa errada. Numa que tinha massa para bolo e massa de tomate, que minha mulher tinha deixado ali para não sei o quê. "Tinha que colocar logo ao lado da caixa dos vermes?!", reclamei com ela. Teria como encontrá-los ali dentro ou teríamos que comer os vermes?
segunda-feira, março 04, 2002
O Rambo e o Coronel Trautman estavam passando de jipe numa avenida com palmeiras ou coqueiros no canteiro central. Como a Osvaldo Aranha, em Porto Alegre. Nos postes, havia inimigos. O Rambo pedia para o Coronel atirar neles, mas ele não atirava. Então o próprio Rambo acionou sua metralhadora enquanto passava pela avenida, mas errou todos os tiros. Ou quase. Conseguiu acertar os dois últimos trepadores de postes, quando já estava no fim da rua. Caíram mortos. Fomos ver, eram Teletubbies. Mas aqueles não eram para ter morrido. Eram filhotinhos de Teletubbies com máscaras de adulto. Mortos, viraram biscoito queimado. [12 de maio de 2000]
quarta-feira, fevereiro 27, 2002
Beijei a Björk na boca. Quando encontrei ela eu fiquei emocionado, quase chorei. Primeiro beijei no braço. Segundo beijei no rosto. Mas terceiro beijei na boca. Mas foi rápido, porque os aparelhos móveis estavam atrapalhando. Fui tirar o aparelho para ele parar de atrapalhar, mas tinha outro. E outro. E outro. E outro, e outro, e outro. Nunca paravam de sair aparelhos móveis da minha boca.
...
Eu estava comendo duas irmãs. Eu estava sentando num sofá e elas se revezavam, peladas, sentando em cima de mim. Certa hora, uma delas deitou de pernas abertas, me alcançou uma camisinha e disse: "Goza." Tudo desapareceu e reapareceu num cenário outdoor. Elas não estavam mais a fim, mas eu comecei a ler algo que despertou tesão numa delas novamente. Fomos os três até a beira da praia para transar. O céu era relampejante, sobrenatural. Chegando no mar, as duas me trocaram por outros dois caras. E eu chutei alguém que estava deitado no chão.
...
Eu e a Madi estávamos viajando num avião quase vazio. Talvez particular, mas era dos grandes, dos comerciais. Ela estava num banco na frente do meu. Quase chegando no aeroporto para pousar, a tripulação notou que iria bater num outro avião e teve que fazer manobras bruscas e acelerar o máximo que podia. Eu notei que o nosso avião ia bater e fiquei apavorado. Abracei a Madi por trás para morrer abraçado com ela, pois sempre falamos que, se morrermos, é melhor morrermos juntos. Eu não sabia se ficava de olhos bem fechados para não ver nada ou de olhos abertos para ficar atento. Já imaginava o fogo do incêndio pós-colisão. Na hora da batida tudo acabou para sempre.
...
Eu estava num palanque de madeira bem elevado. Era um tipo de oficina e tinha um carro sendo mexido. De repente, o carro explodiu e eu morri.
...
Eu estava comendo duas irmãs. Eu estava sentando num sofá e elas se revezavam, peladas, sentando em cima de mim. Certa hora, uma delas deitou de pernas abertas, me alcançou uma camisinha e disse: "Goza." Tudo desapareceu e reapareceu num cenário outdoor. Elas não estavam mais a fim, mas eu comecei a ler algo que despertou tesão numa delas novamente. Fomos os três até a beira da praia para transar. O céu era relampejante, sobrenatural. Chegando no mar, as duas me trocaram por outros dois caras. E eu chutei alguém que estava deitado no chão.
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Eu e a Madi estávamos viajando num avião quase vazio. Talvez particular, mas era dos grandes, dos comerciais. Ela estava num banco na frente do meu. Quase chegando no aeroporto para pousar, a tripulação notou que iria bater num outro avião e teve que fazer manobras bruscas e acelerar o máximo que podia. Eu notei que o nosso avião ia bater e fiquei apavorado. Abracei a Madi por trás para morrer abraçado com ela, pois sempre falamos que, se morrermos, é melhor morrermos juntos. Eu não sabia se ficava de olhos bem fechados para não ver nada ou de olhos abertos para ficar atento. Já imaginava o fogo do incêndio pós-colisão. Na hora da batida tudo acabou para sempre.
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Eu estava num palanque de madeira bem elevado. Era um tipo de oficina e tinha um carro sendo mexido. De repente, o carro explodiu e eu morri.
segunda-feira, fevereiro 25, 2002
Eu e o Douglas em casa, muito chapados. Aconteceram algumas coisas de que tenho lembrança vaga, como um banho de banheira estranho. Tinha mais algumas pessoas, mas elas eram coadjuvantes. Depois chegou o Marcos e devia estar chapado também, porque tava falando muito, muito, e muitas coisas absurdas e legais, totalmente sem sentido mas empolgadas e ele falando, falando... O Douglas deve ter viajado muito nessas coisas que ele dizia e ficado maravilhado, porque os dois começaram a se aproximar e começaram a se beijar. Eu adorei ver isso e cheguei perto pra beijar também. Um pouco depois, o Marcos disse "peraí, deixa eu falar mais antes". Depois de mais palavras, todos começaram a se beijar de novo, tava muito legal. Quando paramos o Marcos ligou pra Moça pra combinar de eles se encontrarem. Então ele foi automaticamente substituído por uma mulher que mostrou a bunda pra mim e foi embora depois, pro encontro.
A Vivian devia estar em casa olhando a cena, porque depois a gente se despediu e ela foi embora. Logo em seguida tocou o interfone, era a Vivian. "Sou eu, abre a porta pra mim, mas deixa a correntinha fechada". Tinha dois atores americanos (não me lembro quem eram, mas tinha um homem e uma mulher) com uma arma na cabeça dela, gritando nervosos saindo até cuspe quando falavam "QUEM É O VILÃO DO FILME AMNÉSIA??". Eu, apavorada, escondida atrás da outra parede, gritei pro Douglas "Num é aquele Pearce alguma coisa?". "Ah, o Guy Pearce?", mas os badidos ficaram brabos dizendo que não. Lembrei: "É o Casanova Frankenstein, Douglas! Qual o nome dele?", "Sim, sim, o Geoffrey Rush". Resposta certa, os malvados soltaram a Vivian e cada um foi embora pra sua casa.
A Vivian devia estar em casa olhando a cena, porque depois a gente se despediu e ela foi embora. Logo em seguida tocou o interfone, era a Vivian. "Sou eu, abre a porta pra mim, mas deixa a correntinha fechada". Tinha dois atores americanos (não me lembro quem eram, mas tinha um homem e uma mulher) com uma arma na cabeça dela, gritando nervosos saindo até cuspe quando falavam "QUEM É O VILÃO DO FILME AMNÉSIA??". Eu, apavorada, escondida atrás da outra parede, gritei pro Douglas "Num é aquele Pearce alguma coisa?". "Ah, o Guy Pearce?", mas os badidos ficaram brabos dizendo que não. Lembrei: "É o Casanova Frankenstein, Douglas! Qual o nome dele?", "Sim, sim, o Geoffrey Rush". Resposta certa, os malvados soltaram a Vivian e cada um foi embora pra sua casa.
sábado, fevereiro 23, 2002
Ontem à noite eu estava num casino proibido, junto da minha avó. Isso mesmo, era a velhinha lá comigo e a gente encheu a cara de tequila. Já era quase 5 da manhã quando saímos do casino. Fomos quase os últimos a sair. Na saída uma surpresa. Tinham roubado meu carro, um escort cinza. Como eu carregava no case da minha guitarra uma arma calibre 39 (isso mesmo, 39, não 38) e o case esteve comigo durante a noite, ela roubou o case de mim e entrou com ele dentro do casino, dizendo que iria atirar se não devolvessem (ou se responsabilizassem) pelo roubo do automóvel. Eu fiquei muito preocupado porque aquele lugar era um casino clandestino e os seguranças maus poderiam se unir aos traficantes e prostitutas próximos e nos esfaquear. Resgatei minha vó e meu case de dentro do casino e evitei que isso acontecesse, sugerindo irmos até a polícia. Fomos a pé até a polícia. No caminho surge entre minhas pernas uma bicicleta BMX e eu estou pedalando forte em uma descida. Minha vó tinha desintegrado e vários amigos estranhos, todos com BMX, surgiram do nada. Na empolgação da velocidade da bicicleta, avistei um half pipe pela metade, ou seja, um quarto de half pipe. E eu me senti o máximo e acelerei em direção a ele. O céu era bem claro e bonito, já era umas 10 da manhã. Subi do half pipe e comecei a voar pra cima com a bicicleta, quando bati a cabeça no teto do shopping. E caí com a bicicleta no chão. O pneu estourou e eu me lembrei que ainda não tinha chegado até a polícia.
sexta-feira, fevereiro 22, 2002
Estou em Gramado, época do Festival de Cinema. No hotel há artistas. Num dos corredores, há várias portas. Cada delas é um banheiro grande, com um chuveiro "aberto". Isto é, sem box. Esses banheiros são como as salas privadas de chat do UOL: alguém entra e fica esperando outra pessoa entrar. Se as duas se gostarem, ficam peladas e tomam banho juntas. Mas tem uma coisa que não é igual ao chat: podem entrar mais pessoas, não são banheiros apenas para duplas. Tomam banho juntas quantas pessoas quiserem.
quinta-feira, fevereiro 21, 2002
Magra, mas não reta. Assim, e isso já basta para entender, era a menina que me descobriu na grama perto do palco de onde seria o show do De Falla sem a Syang, que está na Casa dos Artistas. O cabelo era quase preto, quase liso e quase curto. Ficamos nos encarando sem dizer nada até que ambos os corpos fizeram movimentos de ataque. Mas até que as bocas se beijassem, parecia um balé de pássaros desengonçados: os braços atrapalhavam. Perguntei que dia ela fazia aniversário. Disse 13 ou 14 de fevereiro. Era aquário, ar, expansiva. A amiga dela nos flagrou rolando no chão, num misto de tesão com carinho infantil. Ela riu. O show ia começar, perguntei se ela queria ver. Disse não, que tinha vindo pra pular. Deu para ver, de longe, o Edu K tocando guitarra e cantando o Melô Da Popozuda numa versão menos miami e mais rock. Ela falou em conseguirmos um baseado. Botei a mão no bolso a procurar um joint - como diz numa letra dos Mão Morta. Tinha algumas bombinhas velhas, talvez vencidas, que eu encotrei na arrumação das minhas coisas de infância. Mas tinha também uma ponta. Perambulei e encontrei uma banca que anunciava o fim do cigarro. O dono não estava ali, e eu peguei uns maços estrangeiros que eu ainda não tinha na minha coleção. Juntei também um charuto cubano para a menina fumar comigo, ela poderia gostar do presente. Chegando onde ela havia ficado, deixei o charuto cair discretamente na grama. Os maços estavam no bolso. O dono da banca era um porquinho, e ele foi me entregar uns presentes e me lambuzou com o seu focinho de porco. Um dos presentes era um saco de broto de feijão. Fui no banheiro lavar minha mão suja e o porquinho ficou triste por causa disso.
segunda-feira, fevereiro 18, 2002
Mais uma vez perambulando pelo centro comunitário da Unisinos, vulgo Redondo. Eu tinha que fazer xixi e comprar uns tickets não sei do quê. No meio do caminho encontrei o Leonardo Moreira, meu colega de 1º e 2º graus em Taquara. Parei para falar com ele, contei que eu sonhava bastante com essa galera do colégio. Então apareceu a Natália (de quem eu tenho saudades). Certa vez eu sonhei que tinha fumado junto com a Natália na caminhonete que meu pai tinha quando morávamos em Parobé. Lembrei que eu queria perguntar para ela se ela fumava, pois na época em que éramos colegas eu tinha menos de 16 e não pensava nessas coisas. Nisso apareceu também minha mãe, com cabelo e sobrancelhas estilo Britney/Mariah/Sangalo/Babi. Abracei a Natália, sentindo o brim da tradicional jaqueta dela, e apresentei a minha mãe. Ela falou que o Monteiro estava "ali no meio", então eu fui "ali" e a Madi estava junto. Eles estavam olhando um pássaro bizarro, devia ser um quero-quero dos que moram ali, mas numa espécie de mutação - para pior. Fomos almoçar no restaurante universitário (RU).
O Muriel me convidou para uma festa de duas amigas suas. Chegamos na casa, estava lotada de gente. Conheci as amigas e fui para o pátio, onde havia uma piscina. Eu estava fumando e tinha que cuidar para o meu pai, que estava presente, não ver que eu estava fumando. A piscina estava seca, sem água. De repente o Muriel sumiu, e uma amiga dele também. Eu e a outra amiga ficamos tristes.
sábado, fevereiro 16, 2002
Brian Molko estava na minha casa. Finalmente eu ia perguntar para ele se o riff de Interstellar Hardrive era uma referência ao de Interstellar Overdrive, do Syd Barrett no Pink Floyd. (Um lapso, pois a dúvida real é se o início de Taste In Men é uma referência ao início de Let There Be More Light, do Pink Floyd. Interstellar Hardrive é do Man... Or Astro-Man?.) Mas minha mãe estava com pressa, ou disse que o Brian estava com pressa, ou apressou um de nós dois. Então eu não quis falar com ele, pois eu não queria falar correndo, ainda mais que eu teria que falar em inglês. Depois fui mostrar minhas coisas de infância para o Augusto, o Alemão Petzinger, que era apelidado de Bebê Moranguinho na época do colégio. Estávamos na beira do mar. Ele deixou as coisas caírem na água. Fiquei puto e tive que catar as pecinhas de playmobil e as cartinhas de super trunfo numa água rasa e transparente, que estava contida num fundo liso e com paredes baixas em volta.
terça-feira, fevereiro 12, 2002
eu tava correndo pelada pela casa em que tavam o mateus, a mariana, o cauê, o rômulo, o moreno, o papai, a tati, a nessa, a ninha, (as três grávidas), o vinícius, o douglas, acho que só esses. as crianças tavam com folhas de papel na boca. eu queria conseguir um emprego na hora em que eu fui tomar banho. quando a ninha e a nessa foram comprar óleos que pareciam velas pra passar nos peitos de gravidez delas, e passei a mão na vela/óleo e esfreguei nos meus peitos na loja mesmo. a vela era gostosa de pegar porque era oleosa e tinha umas areiazinhas prateadas, era transparente e bonita bonita!
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