quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Eu cheguei no trabalho correndo. Atravessei o corredor, passando por todos os departamentos, numa pressa enorme. Acelerei o passo. Corri. Quando cheguei avistei minha chefe no final do corredor, saltei e dei várias cambalhotas no ar e, ao aterrisar, fui cambalhotante até ela, assim como a Dayane dos Santos nos exercícios de solo. Quando cheguei até a chefe, não era mais ela, não conseguia distinguir o rosto.

sábado, janeiro 12, 2008

Well, guess what...? I lost my ipod, actualy somebody took it from me... so...
É terrível quando não se tem música por perto.É terrível. Mas é superável, é suportável, é tolerável, é fatalmente vazio, mas é o que cabe.... is there, and you gonna have to deal with that.
Você não consegue lidar com uma coca-cola light estupidamente quente? Então você não está pronto para o pote de Haagen. Definitivamente não.


- Não vamos mais falar sobre isso...
- É....?
- Claro, se a gente acredita em física quântica... Nada mais justo, foi a gente que trouxe isso pra perto. Chega, a gente empurra isso pra longe e pronto, nada mais acontece. Fim....
- É....
- Sim! É simples, por mais que não pareça....





I feel so committed to that incredible view........................................................................................

(preciso de uma tela em branco..............)

quinta-feira, janeiro 10, 2008

Eu estava dirigindo numa espécie de ponte de madeira sem pintar, que era muito estreita, e eu estava com medo de atropelar as pessoas que andavam nas laterais. Saí do carro e passei a carregar a bicicleta embaixo do braço, começando a subir umas escadas feitas da mesma madeira. A cor de tudo vinha de uma iluminação como se fosse do sol entrando apenas pelas frestas de venezianas de madeira sem pintar. Lá pelas tantas, olhei para cima e vi que as escadas não tinham fim, relatando isso para o Nei e avisando que era inútil prosseguir, desistindo.

Larguei duas mochilas no chão, encostadas em uma árvore numa rua parecida com a da República, e falei com a Manuela, que estava na janela do prédio "Engraçado que por causa de ti eu moro em frente à única pichação que eu fiz na vida". Tentei subir na árvore para mostrar-lhe a pichação, mas não a encontrei. A Negrinha, tia da Manuela, apareceu na sacada e, quando eu a vi, ela recuou de vergonha. No lugar dela, ela esticou o braço segurando um Hulk de pelúcia, e eu perguntei "Já passou Qboa na língua dele para limpar?". Lembrei que faltava uma terceira mochila, que eu havia deixado num cruzamento. Saí para procurá-la. Agora, pareciam as ruas de Taquara. Não
achei a mochila e fiquei com sede. Tomando um suco de uva de caixinha com canudinho, fui comprar uma água-de-coco de caixinha. Entrei num bar pequeno, de onde estava saindo uma vendedora com a camiseta colada por estar molhada. Ela segurou um dos seios e saiu. Terminei de beber o suco e pude perguntar sobre a água-de-coco. "Está em falta."

Eu estava imobilizado numa cama tipo de hospital, com os olhos como se estivessem vendados, e ouvi que começavam a fazer um círculo de gasolina em volta da minha cama. Alguém me estendeu um cano de ferro, que eu usei para espancar, meio cego, quem queria me queimar vivo.

Eu estava participando de um jogo com perguntas e desafios, e estava indo muito bem. Mas tinha que ficar parado no lugar e, quando eu me dei conta, já estava caminhando em alguma direção. Quando lembrei, voltei ao jogo. Era um desafio de construir, com um teclado, um loop de 22 segundos, mas eu não conseguia entender direito a ordem do desafio, que estava escrita numa sala ao lado. Voltei lá umas três vezes para reler o texto, mas sempre que eu retornava ao teclado eu não sabia o que deveria fazer. Nessa demora, algumas concorrentes abandonaram o jogo.
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terça-feira, janeiro 09, 2007

A casa fria e escura escutava os ruídos dos jornalistas colorados. Espionavam. Me deixem em paz! Comecei a disparar escatologias, dor e vemeno de morte. Sofrimento como consequência indesejada de uma provocação. No torpor da ângustia, chega a amiga-mãe-irmã, oferencendo o abraço terno e acolhedor. Salva. Agora a rua. Esquinas de um final de tarde que me lembram Shinjuko. Por onde passo, caem folhas de arruda e hortelã. Nobre. Na casa da filha morta eu sirvo de consolo para a mãe. Explico que a boneca sofreu, mas foi em paz. Agora está bem. Está em outro lugar.

segunda-feira, setembro 19, 2005

viagem, sem tempo. o tempo a cabou.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Uma menina criança estava no banho comigo e eu estranhei, pedindo para ela sair. Algo ou alguém me lembrou que ela era minha filha, e havia mais uma outra, ainda. Fiquei feliz por estar tomando banho com elas e lembrei que eu não devia deixar de viver com elas, de olhos bem abertos, para não me arrepender quando elas estivessem adultas.

terça-feira, outubro 26, 2004

Meus colegas de banda gaudéria fazendo fila para lamber a Mariana Kupfer. Quem começou foi o Leandro e cara dela era de grande surpresa.